Hoje é Dia Internacional dos Museus.
Por acaso não me lembrei quando decidi ir ao Museu de Etnologia ver a exposição World Press Photo 2017 e quando lá cheguei e me preparava para comprar o bilhete a menina disse que hoje era gratuito.
Como sempre e embora de vez em quando falhe um ano, tenho o hábito de ver esta exposição que põe a nu muitas das realidades ouvidas mas que quando vistas têm a faculdade de nos mostrar a cores o impacto das diversas forças mundiais - humanas, naturais, animais e nem sempre pela positiva.
Fico sempre impressionada até porque gosto de fotografia e embora não tenha nenhuma habilidade natural, adoro captar sempre que possível aquilo que me impressiona à vista - um enorme navio, uma trovoada, o mar nas suas diversas versões, um animal ou as suas facetas, a graça de uma criança e assim por diante.
No entanto, na apresentação desta exposição que põe a nu tanta da crueldade mundial pode ler-se:
"Na exposição, as fotografias percorrem oito categorias, desde o desporto, a natureza, a vida quotidiana, e revelam muita da violência actual no mundo: a guerra na Síria, a crise de refugiados que tentam atravessar o Mediterrâneo, onde muitos deles perdem a vida, as prisões nas Filipinas, onde os detidos dormem alinhados em escadas, sem poder esticar as pernas."
Confirmo que, mais uma vez, algumas delas me sacudiram pela violência exposta e porque não se visualiza que as forças mundiais encontrem, a curto ou médio prazo, soluções que menorizem o sofrimento de tantos inocentes.
Tentei de seguida o novo Museu dos Coches e achei estranho estar fechado.
Já em casa, no noticiário, ouvi que reabre no próximo dia 20 - Noite Europeia dos Museus - pois tem estado encerrado desde 26 de Abril para montagem da museografia.