domingo, 2 de novembro de 2014

Digam-me que não...........


Olá! olá de novo e ao fim de algum tempo.

Não tem dado por diversas razões, mas também não será o mais importante e o que interessa é que estejam bem.

Hoje venho dizer-vos uma coisa que me entristeceu - não fui PARA o meu heaven este fim de semana, mas fui AO meu heaven hoje.

Mal lá cheguei tive uma triste notícia dos meus vizinhos do lado (ambos médicos mas que só servem para pessoas e não para a "flora" do nosso ambiente), - a palmeira deles foi atacada pelo malvado bicho que nos invadiu nos últimos tempos e que, segundo ouvi, veio do norte de Africa e entrou pelo nosso Algarve, subindo e levando à frente algumas das palmeiras mais antigas do nosso cantinho.

Começam por deixar de ter folhagem no topo porque o insecto (parece uma barata de asas, castanho e do mesmo género) entra pelo cimo e faz ocar todo o tronco. Têm de ser deitadas a baixo porque não há nada a fazer. Já lá andava o jardineiro a estudar o assunto e como podem ver a folha de cima já está caída.



Eis senão quando ouço a pergunta sacramental para o meu marido: o Carlos já pensou no que vai fazer à vossa palmeira?

Eu fiquei sem respirar por breves momentos porque tenho dito várias vezes que nem me queria lembrar se acontecesse o mesmo à minha.

Eu sei que é um pouco prejudicial porque as raízes se infiltram pela terra na busca de água. Já tive a experiência com um eucalipto que se agigantou de tal modo que teve mesmo de ser cortado o que à época nos fez, (a mim e ao meu filho)  ter um desgosto.

Já aqui vos contei que aqui onde moro à beira do Tejo foram imensas as palmeiras que já morreram e que tiveram de ser cortadas e até mesmo arrancadas pela raiz.

Não só é mais um desgosto, como despesa, porque o assunto não é fácil de resolver.

Agora só me resta esperar e pedir a todos os santinhos que a minha não seja atacada, mas não é muito provável porque a outra está mesmo muito perto.

Também sei que aqui umas morreram e outras mesmo ao lado se salvaram, mas vamos ver.

Agora digam lá se, aquela minorca que eu vi crescer de pequenina e que tem acompanhado todas as horas daquela casa e que agora o faz bem lá do alto,  e que aqui vos deixo, me deixa a mim, juro que é mesmo um grande desgosto.


 

Vejam os pormenores do seu tamanho, começando pelo tronco


e acabando na altura, onde parece que ainda não tem moradores indesejados, face à robustez das folhas de cima.

 
 

Aguardemos com o tempo o que lhe está destinado, mas o que eu queria mesmo é que ela me continue a refrescar o ambiente no próximo Verão.

Façam lá uma forcinha comigo, está bem?