segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Silvestre Fonseca





 
 
Há alguns anos um amigo comum ofereceu-me um CD de Silvestre Fonseca.
 
O tema principal era  "Falling in Love" e destacou-se pelo excelente desempenho do mestre.
 
Hoje, e porque acho esta música tocante seja qual for a interpretação, deixo-vos com Ave Maria de Franz Schubert ao jeito de Silvestre Fonseca.  Espero que gostem tanto como eu.
 
Mas qualquer que seja o tema escolhido em todos os seus trabalhos, ele consegue prender-nos  no dedilhar da sua guitarra.
 
Concertista, professor e compositor, tem visto o seu trabalho elogiado e premiado em todo o mundo.
 
Se quiserem conhecer o seu percurso deixo-vos  aqui  um pouco da sua história .
 
Bom início de semana.
 
 

domingo, 25 de novembro de 2012

KITARO - Winter Waltz



E porque este domingo promete ser igual a sábado, tempo de Inverno, como prevê  a Meteorologia, nada melhor que esta valsa para descontrair e relaxar com a interpretação deste "rapaz do meu tempo" -  Kitaro




 
 
Envolvam-se em melodia  para desanuviar e passarem melhor o vosso domingo .
 
 


sábado, 24 de novembro de 2012

Retrospetivas



Há dias em que tudo nos passa pela cabeça. Hoje tem sido um deles.

   


 
Mas eu acho que a falta de sol e a chuva que caiu sem parar, são um bom cenário para que isto aconteça.

Vieram-me à ideia os dias semelhantes da minha infância em que, chegada da escola, eu e a minha mãe lanchávamos chá ou café com leite e torradas, com um tabuleiro nos joelhos e os pés apoiados no suporte de madeira de uma braseira octogonal  onde crepitavam as brasas  de carvão numa  bacia de cobre,  que  quando abanadas deixavam fugir "umas luzinhas"  (chamava eu às faúlhas) - eram as "meninas a sair da escola", dizia-me ela.

 


Que tempos! Melhores, piores?  Diferentes.

Depois já mais velhinha, as tardes em que, mesmo chovendo, ia ao cinema com a minha avó; sim porque a minha avó era muito rapioqueira e compincha e para me fazer vontades não havia igual. Avós!!!

Íamos ao cinema - de todos eles três eram os mais habituais 

 




 
 
 
e depois lanchávamos na Baixa
 

 
 

De seguida voltávamos a casa onde os meus pais nos esperavam para jantar. Era dia de festa para mim porque era sábado e a minha avó, viúva ainda cedo, ficava a dormir em nossa casa para domingo.

Lembro-me das histórias que contava da sua infância na Beira Alta e da sua vinda para Lisboa ainda menina e moça. Do seu casamento com o meu avô e do nascimento das suas três filhas. Sim, porque eu só conheci a minha mãe, que já partiu, e a minha tia, que faz 85 anos na próxima quarta-feira.

No entanto, contava com a maior tristeza a morte de outra, nascida no meio das duas, que ainda não tinha dois anos quando num dia em que tinha havido um motim em Lisboa,  a menina teria morrido sem assistência, vítima de meningite, porque as tropas impediram os meus avós de sair de casa.

Outro tempo, doutro século.

Há coisas que se gravaram na nossa memória  que se sobrepõem a tantas outras que, embora de não menos importância, não nos lembramos com tanto pormenor.

Não sei se hoje sairam de casa, mas devo dizer-vos que a mim me soube bem este retiro de um dia chuvoso  passado neste  ambiente morninho e que permitiu que vos contasse algumas das minhas memórias.

Tenham um bom fim de semana com chuva ou sem chuva e façam por relaxar,  descansando, porque








A Casa do Caminho



Hoje  venho  pedir  a  vossa atenção  para  esta  instituição que fica  na  Rua Padre Antonio Porto, 101 - 105 - Sra. da Hora.

Há já alguns anos que por intermédio de uma amiga que reside no Porto fui alertada para esta Associação que presta cuidados a crianças até aos seis anos que necessitam de ser recolhidas por situações de privação.

Conforme podem ler na carta que aqui vos deixo e que hoje recebi, qualquer que seja a ajuda é sempre bem recebida pois lutam com  necessidades que a situação de crise agudiza.

É evidente que para os residentes no Porto será mais fácil até porque, querendo, poderão fazer uma visita às instalações ou até mesmo participar na "Venda de Natal"  que se realiza nas instalações do Bazar Social na Av. da República, 653 em Matosinhos, até ao Natal.

Para os restantes e se for  vossa intenção ajudar, poderão fazê-lo pelo correio para a morada referida acima, quer como associados, com alguns dos artigos que referem, ou mesmo com um donativo pontual.

Podem sempre visitar a página www.casadocaminho.pt  para mais informações.

Toda a colaboração é agradecida.

Em nome da Casa do Caminho muito obrigada.

 




domingo, 18 de novembro de 2012

My Fair Lady



Hoje ao falar sobre o musical Cats e por associação,  lembrei-me dos vários musicais que vi ao longo da minha vida.

Embora tenha gostado de muitos, há sempre um que nos fica mais gravado, não por ser o melhor, mas por ser aquele que mais nos marcou.

E assim pensei em vos relembrar um daqueles que certamente todos  viram -  My Fair Lady  - a versão musical de Pigmalião, de Bernard Shaw, que me prendeu ao ecrã por volta de 1964/65,  na minha adolescência e que ainda hoje relembro com carinho.

Creio que esta é a cena com que se inicia o filme passada no mercado onde a  Eliza Doolittle vai todas as manhãs buscar as suas violetas.

Deixo-vos com  grande Audrey Hepburn que nos deixou em 1993 e que no final de sua vida foi também nomeada embaixadora da UNICEF e trabalhou incansavelmente como voluntária pelas causas infantis.




 
 
Tenham uma boa semana e apesar da situação do país, sorriam e tentem levar a vida com um pouco de otimismo - ajuda a ultrapassar dificuldades e torna-nos mais felizes.
 
 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Em memória de meu pai

 
 
Na sequencia do "Geniozinho" hoje fica este bem mais velhote mas que tem também um dom especial,  mas para o assobio - Roger Whittaker - Mexican whistler.
 
Hoje foi um dia especial em que o meu pai, se estivesse entre nós, teria feito 90 anos.
 
Infelizmente não o tenho comigo há dezoito anos mas recordo em particular o seu grande jeito para assobiar; mas não era um assobio qualquer, era um assobio em que interpretava canções ligeiras do seu tempo com uma musicalidade de encantar.
 
Havia uma vizinha, grande amiga,  que morava no andar superior que nos confessou que quando o ouvia, se punha à janela muito de mansinho para apreciar as melodias.
 
Aqui fica para vós já que nunca ouviram o meu pai.

 
 

 
 
 

sábado, 10 de novembro de 2012

Geniozinho

 
 
São estes os tais prodígios que existem mas que não se sabe onde foram buscar tanto talento.
 
É impressionante como Edward Yudenich - de 7 anos consegue alhear-se de tudo e todos e dar-nos uma interpretação digna de um génio.
 
Creio que será mesmo um génio pois não é fácil aceitar como uma criança desta idade possa  ter este desempenho.
 
Vejam e opinem.
 
 
 

 
 
Bom fim de semana!
 

 

domingo, 4 de novembro de 2012

Venham comigo...



Cá estou eu praticamente em forma, já refeita das minhas andanças dentais.

Desta vez para vos contar a minha saída de três dias ao interior do Alto Alentejo, mais propriamente ao concelho de Elvas.

Saímos na quinta-feira de manhã e lá fomos a convite de uns amigos para passar estes dias.

O tempo estava ameno e embora o céu não estivesse muito azul, estava agradável e sem chuva.

 



E lá chegámos à aldeia alentejana, mais que pacata porque bulício é palavra proibida.

Aqui mantém-se a  tradicão desta região de Portugal, mas cada cada vez  mais despovoada.


 
 
A limpeza  das ruas e das praças é a habitual mas a solidão faz-se notar a cada esquina.
 
 
 
 
Neste largo da Igreja e do Pelourinho é uma graça ouvir o toque das Avé-Marias no relógio às horas certas.
 
 
 
Esta aldeia teve até há relativamente pouco tempo o maior centro do país para recuperação de jovens delinquentes . Cheguei a visitar o centro e devo dizer-vos que fiquei espantada com a organização e acompanhamento que eram prestados aos internos. De lá sairam muitas recuperações que hoje seguem uma vida normal com família constituída.
 
Dá tristeza ver tudo abandonado, com a inerente decadência dos edifícios e envolventes. Até o sino da torre da entrada desapareceu.
 
A falta que faz este género de instituições numa altura em que a delinquência juvenil tem aumentado originando o que se vê a cada dia.
 
 

 
Mas também é uma graça ver as ruas e largos compostos com laranjeiras carregadas de laranjas
 
 


 
É muito engraçado ver como num sítio como este se pode encontrar uma lojinha amorosa com coisas antigas da região, sobretudo loiças, a maior parte que foram pertença de gerações com descendentes ainda a residir na aldeia.

 

 
 
Comprei um Menino Jesus amoroso, mas não é antigo, porque desses além de não haver nenhum de momento, o preço também seria elevado para esta época que atravessamos.
 
É muito engraçado ver também um restaurante, pelos vistos muito procurado por gente de todo o país e também espanhois, onde a gatronomia alentejana é apresentada em todas as suas melhores formas.
 
Visitámo-lo e falámos com o dono que nos deu uma explicação pormenorizada.
 
 
 Também tem mesas no exterior, mas claro que são ótimas em dias mais quentinhos
 

E para despedida aqui ficam dois ex-libris alentejanos, desta vez para aperitivo e sobremesa - as lindas azeitonas e a fofa sericaia - .


Se decidirem fazer uma visita e não tendo ninguém na zona, poderão ficar em Elvas que dista cerca de 15 Kms.

Continuação de um bom domingo, tenham um bom início de semana e que a chuva alivie um bocadinho para podermos estar mais alegres.