terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Poesia






Hoje também resolvi mostrar-vos uma parte da minha humilde veia de poeta.

Sem pretensões, quando agarro no papel tento dizer-lhe o que me vai na alma e na cabeça.

Enfim, são estados em que a escrita compensa a amargura ou confirma a felicidade.



RECIPROCIDADE

Não importa o que se ama
Ou tudo o que já se amou.
Importa sim a saudade
Dos momentos breves,
De grandes carinhos,
E o que ficou
Da cumplicidade,
De instantes sozinhos.
Quando muito nos damos
Não há horizonte
Nem sequer fronteira.
Mas por  vezes
Exige-se demais,
À nossa maneira.
Não se pode medir a água do mar.
Também é difícil o preço de amar.
Amor, amante ou amiga
É algo sem preço.
E assim convencida,
Julgo que mereço
A entrega total
A dádiva infinita.

In "Passagens" - 2001

5 comentários:

  1. O poema é seu, Teresa-Teté? E já tem livro publicado? Conte lá bem isso. Agora fiquei curiosa.

    Um beijinho.

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  2. Muito bonito, muito sentido.

    Está um dia de Sol lindo, hoje. Um céu de um azul puro.

    Abraçamos o Sol.

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  3. Ola! Entao temos aqui Poeta!
    E o que ee isso de "Passagens"?? Livro ou mais ou menos?
    Bjs

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  4. Jeitinho,
    Isto foi uma tonteira que me deu em 2001 e concorri ao Prémio Cesário Verde da Câmara de Oeiras. Claro que não fui selecionada, mas deu-me um gozo imenso.
    Beijo grande

    Inábil
    Ainda bem que gostou. Pensei que já conhecia.
    Um beijo para si também

    Mar
    Conforme expliquei à Tá é "Um mais ou menos".
    São coisas que me passam pela cabeça e às vezes resolvo fixá-las no papel, para mais tarde recordar.
    Bjs para si

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  5. Teresa

    Passou-te pela cabeça e passou muito bem, continua a postar poesia, amei a que li.

    Beijinhos

    Teresa

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