Depois de lhe tirar esta foto não resisti a mostrar-vos a minha gata aprincesada.
Reparem nas instalações que até têm almofada.
Digam lá: Querem vir para cá nas férias para eu vos tratar assim?
Na afirmativa têm de dizer com antecedência, porque as vagas já começaram a ser preenchidas e temo que depois tenham de partilhar a cama e a almofada da Riscas.
E hoje, 41 anos depois, é impossível não sentir arrepios ao ouvir esta canção interpretada eximiamente por Paulo de Carvalho.
Sempre conotada com o princípio da Revolução, não deixará nunca de nos fazer sentir a ânsia de liberdade e a esperança que tivemos de que tudo iria ser melhor e que o nosso país finalmente iria encontrar o verdadeiro caminho de igualdade, justiça e prosperidade.
Tantos anos passaram e como é triste constatar que cada vez estamos mais longe de alcançar esses ideais.
Hoje resolvi dar-vos conhecimento de um caso que há tempos me surpreendeu, mas que hoje voltou a ser abordado.
E porquê?
Porque sou fã da Pescanova, pertencendo ao seu clube, recebo todas as semanas vários tipos de receitas culinárias feitas com os seus produtos.
Confesso que de alguns que me atraem, saliento os Medalhões de Pescada do Cabo que utilizo muitas vezes de diversas formas - fricassé, à Braz, no forno com manteiga e sumo de limão...).
Hoje ao receber mais uma vez o Guia Semanal, deparei-me com uma sugestão de "Filetes de Pangasius no Forno com Manjericão".
Não é que tenha usado alguma vez este tipo de peixe, mas interroguei-me se não seria uma espécie do Vietnam sobre a qual tinha uma vez visto e ouvido uma coisas horríveis a respeito.
Fui à NET e pesquisei e não é que o dito cujo era mesmo aquele que tanto me tinha impressionado pela negativa?
Resolvi deixá-lo aqui para que, caso alguma vez tenham tido a ideia de fazer uso deste peixinho, tirarem para sempre as ideias de o utilizar nas vossas ementas.
A seguir, e porque também não fico quase nunca com as coisas por dizer, escrevi um mail à Pescanova (que também junto) dando-lhes conhecimento da minha descoberta e aguardando, o que espero que aconteça, por uma resposta sobre o assunto.
Se tal se verificar, dar-vos-ei conhecimento.
E agora o mail enviado:
"Pois já não é novidade para ninguém a confiança que tenho na vossa marca. Utilizo imensas variedades dos vossos produtos e saliento sempre os medalhões de pescada que cozinho das mais variadas maneiras.
No entanto, hoje fiquei um pouco surpreendida quando vocês sugerem esta receita de peixe Panga, espécie da qual já tinha ouvido falar sem elogios há algum tempo.
Não sei se conhecem um vídeo do You Tube sobre este peixe e que está inserido na rubrica "as verdades escondidas".
É de ficar arrepiado com o modo como o peixe é criado. Não falo do processo fabril que me parece irrepreensível, mas o que importa o processo de transformação se a matéria prima é degradante?
Este vídeo refere-se à captura no Vietnam, de onde julgo que será o sítio da maior exportação. Também não sei se haverá noutro lado, mas não me sinto sequer tentada a alguma vez o utilizar na minha cozinha.
Também sei que comemos imensas coisas que não sabemos muito bem as origens, mas uma vez que temos este conhecimento sobre o Panga, só muito dificilmente sedeveria utilizar.
Cumprimentos
Maria Teresa Simões "
E depois de tudo o que vos disse, desejo-vos um ótimo fim de semana, que, mesmo com chuva, seja de paz e grande descanso com saúde.
E se quiserem podem chamar-me de mãe babada, mas não me importo.
Deus me livre que ele soubesse que aqui vos conto isto, mas não resisto.
Já aqui vos disse que o meu filho, ao fim de alguns anos por outros caminhos profissionais, que como tantos outros não tiveram resposta no nosso querido país, resolveu tirar Medicina e está presentemente no 5º ano.
Obviamente que não tem sido um caminho nada fácil, até porque é um curso que exige muita dedicação e entrega. Entretanto, o meu filho dá aulas ao fim de semana num Instituto de Medicina Tradicional, sendo que o ensino é também uma das suas preferências profissionais.
Ontem chegou a casa e eu notei-lhe um brilho especial na cara mas pensei que seria por lhe ter corrido bem o dia.
E realmente tinha sido, mas de uma maneira engraçada que lhe fez levantar o Ego, tantas vezes em baixo pelas circunstâncias.
Tinha dado aulas pela última vez a uma turma do 4º ano e nunca mais voltaria, em situação normal, a ser seu professor.
Então, e com uma cara de riso, tirou da mala uma oferta que todos tinham feito questão de lhe dar - um Óscar de "O Melhor Professor".
Por vezes na vida, mesmo que monetariamente o esforço não seja recompensado, valem por vezes as palavras de apreço e de gratidão como paga da dedicação que pomos naquilo que fazemos.
Aconteceu muitas vezes comigo ao longo da minha carreira profissional e hoje revi nos seus olhos o contentamento que nos causam as palavras ditas com o coração.
Para acharem graça, fica aqui o exemplar oferecido.
Que consigamos alcançar o exemplo dado por Jesus ao iniciar a sua Vida Pública e que, dentro de todas as nossas possibilidades, continuemos a nossa vida em Amor, Fé, Esperança e Fraternidade e estendendo SEMPRE a mão a quem de nós precisar.
