quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Triste realidade...



Aqui está expressa a triste realidade mundial.

E como é que se conseguem passar mensagens de solidariedade  e de amor ao próximo esquecendo os interesses materiais que teimam em se sobrepor em todo o mundo ao longo  dos séculos ?

Enquanto a humanidade colocar o dinheiro à frente de todos os interesses e não aprender que a escola da vida passa pelo respeito pelos outros em verdade e sem atropelos à moralidade, dificilmente o mundo será o tal lugar criado para que desfrutemos de paz e alegria e onde não existam as diferenças abissais entre os povos.



 
 
 
Certamente não se conseguirá , em nenhuma época, ver alterações de fundo,  porque muito já vem de muito atrás, mas ainda para ilustrar que infelizmente o panorama se repete qualquer que sejam as forças governativas de um país, também dizia  Fernando Pessoa:
 
 "Sobre a República"
 
"Bandidos da pior espécie (muitas vezes, pessoalmente, bons rapazes e bons amigos - porque estas contradições, que aliás o não são, existem na vida), gatunos com seu quanto de ideal verdadeiro, anarquistas-natos com grandes patriotismos íntimos - de tudo isto vimos na açorda falsa que se seguiu à implantação do regimen a que, por contraste com a monarquia que o precedera, se decidiu chamar República."
 
 
Bom fim de semana a começar pelo feriado de amanhã.
 
 



6 comentários:

  1. Tété:
    O dinheiro é a pior coisa que se inventou. Mete-me nojo. O pior é que sem ele ninguém vive.
    Todos deviam ter o necessário. A ganância e a avidez, dois palavrões horrorosos, são quanto a mim, as grandes culpadas de todos os males.
    Detesto o consumismo desenfreado, a acumulação de bens, por parte de alguns, enquanto outros carecem de tudo.
    Gosto do conforto, mas detesto o luxo. Acho-o uma afronta a quem nada tem.
    Da minha janela da cozinha, vejo velhos e crianças, catarem no contentor, restos de comida, sacos cheios de pão e fruta, duros e meio podres.
    Eu, que como pouco, tenho horror ao desperdício.
    Vejo com muita ansiedade, o rumo que o mundo está a tomar. Não por mim. Já preciso de pouco. Mas os jovens crianças, que futuro terão?
    Tenho medo, amiga, muito medo.
    Abraço
    Maria

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  2. Olá! Olá!

    Atrasei-me, mais uma vez, no comentário, mas não na leitura.
    Com que então, monárquica! Não é pecado, não senhora.
    Pois eu sou republicano, apesar de tudo.
    No fundo, o que estamos todos pelo menos tão desiludidos como Pessoa, não é?


    gdsbjsmts

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  3. Este pensador, viageiro entre Sois
    Esta Ave pousada em mil embarcações
    Este barco que passa sem vela ou remo
    Esta arca repleta de vibrantes emoções

    Esta mestiça flor de açafrão
    Este ramo de espinhos cravados na mão
    Esta alma que não ousa largar opinião
    Este homem vestido de solidão

    Ouvi um som profundo e breve
    Vindo de uma perdida lembrança
    Toquei de leve os trincos da memória
    E senti o golpe frio de uma afiada lança

    Boa semana


    Doce beijo

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  4. Mary, estou atrasada mas cá cheguei. Obrigada pela visita. Temos de tentar ultrapassar os receios acreditando que o futuro irá ser melhor. Se assim não for ficamos xexés e já não veremos as mudanças que desejo venham a ser positivas nesse futuro que desejo próximo.
    Beijinho

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  5. Mesmo atrasado chega sempre a tempo.
    Não sou monárquica, serei qualquer coisa que permita um futuro menos atribulado e injusto como a época que estamos a viver.
    Memso assim ainda vou tendo esperança.
    Beijinhos

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  6. Bem vindo Profeta!
    Obrigada pelo poema que como sempre é o desabafo do seu sentir.
    Volte sempre
    Um beijinho

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