segunda-feira, 20 de julho de 2009

Como tudo Começou

Deu para perceber que as minhas "Nostalgias" não foram nem são as vossas ; ou porque ainda não são cotas como eu, ou até mesmo porque o vosso sentir não passa pelas minhas velhas "lamechices" musicais.
Hoje, vou deixar-vos um poema (da continuação das minhas "Memories") que culmina exactamente (e novamente) pelo amor que move as montanhas da humanidade.

Como tudo Começou

Em tempos que já lá vão
Algures cá pela Terra
Sentimentos, Qualidades, fizeram reunião.
O Aborrecimento, A Loucura,
A Intriga, a Alegria,
A Curiosidade, a Dúvida,
A Verdade, a Euforia,
E até mesmo a Apatia.
A Fé que subiu ao Céu,
Viu à sombra do Triunfo,
A Inveja bem escondida.
Não gostou, mas admirou.
Que houve um esconderijo tal
Que pela Timidez e a Beleza,
A Generosidade abdicou.
E, quer Talento, quer Paixão, quer Desejo,
Confirmarão a quem desdenha:
O Amor é sempre cego,
A Loucura sempre o acompanha.

2 comentários:

  1. Está um pouco opaco, não está?

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  2. CLÉPSIDRA
    26/7/2009

    Passamos, clandestinos, distraídos,
    sonhando ilusões desencontradas,
    iludindo incontidos sentidos,
    em encontros perdidos,
    em intenções falhadas.

    Sumimo-nos pouco a pouco nas marés
    do corpo empolgado no desejo.
    Um frémito de lés a lés,
    em noites de solidão,
    a recordar um beijo.

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