terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Amanhã é dia 1 de Março


Fevereiro acabou, o Carnaval também e amanhã vamos começar Março, o mês da Primavera.

E se pensarmos bem, o Inverno vai começar a pertencer ao passado e teremos os dias maiores e mais amenos como é hábito no nosso país.

E tudo isto para aqui deixar registado que o dia 1 de Março é um dos dias do ano mais importantes para mim, digo mesmo, o mais importante.

Ser mãe foi para mim a maior realização da minha vida, mesmo tendo em conta alguns registos de outros momentos felizes.

Foi difícil há 44 anos ser confrontada com um parto prematuro, coisa de que não tinha conhecimento em nenhuma das minhas amigas ou familiares mais próximas. No entanto não deixou de preencher as minhas expectativas que a pouco e pouco se foram cumprindo e ao longo dos anos fui preenchendo os meus dias e momentos com a doce felicidade que este filho me trouxe.

A sua vida não tem sido fácil e ao longo de muitos anos de estudo, de caminhos sinuosos, de muito trabalho, de muitas noites onde o sono não conseguiu vencer a perseverança, espero que tenha finalmente chegado à porta da sua realização profissional.
E digo à porta porque o caminho escolhido obriga a uma permanente atualização não podendo nunca descurar o estudo



Só peço a Deus que o ajude a continuar a sua vida como merece após  anos de grande trabalho e preocupação e que lhe dê a paz que merece para poder seguir a sua vida em tranquilidade e felicidade.

Parabéns querido Pedro!!      




sábado, 18 de fevereiro de 2017

Hoje pensei na "VELHICE" ou antes nos "ANOSOS"






A vida corre e vai deixando o nosso rasto para as gerações vindouras, mas ao mesmo tempo damos conta do tempo que passa quando ao invés de pensarmos que MAIS um dia  passou, pensamos que já temos MENOS um dia na nossa reta final.

Vocês vão perguntar o porquê desta realidade Lapalissiana mas eu digo-vos que já dei por mim a pensar nela.

Não há dúvida que à medida que nos apercebemos de algumas realidades e concretamente refiro-me a casos que têm chegado nos últimos tempos ao meu conhecimento, mesmo que tentemos afastar este tipo de pensamentos, somos levados a cair nelas.

Desde amigas que lutaram com doenças graves e algumas acabaram por falecer, a familiares de familiares que morreram durante o sono sem que nada o fizesse prever, tudo tem chegado para empolar estas ideias.

Sou há muitos anos sócia da organização AMARA - Associação pela Dignidade na Vida e na Morte

"A AMARA propõe-se fazer um acompanhamento psico-existencial de pessoas com doença crónica, avançada e progressiva e suas famílias, no domicílio, hospitais, e outras instituições. Preparar voluntários e profissionais de saúde para esse fim. Contribuir para que a doença, o envelhecimento e a morte sejam encarados como parte do processo natural que é a vida."

E por verdadeira escassez de tempo face ao meu presente não tenho conseguido colaborar como gostaria e por isso contribuo apenas para que possam com mais um e com mais outro associado tentar chegar aonde se propõem em solidariedade. Ao mesmo tempo aprende-se muito com o que nos passam sobre verdadeiras realidades.

E tudo isto para vos dizer que  devemos tentar viver cada dia como se fosse o último ou a véspera do último, não deixando que alguns sentimentos nos impeçam de tentar ser sempre um pouco mais felizes.

Eu por mim bem tento, mas às vezes é muito difícil - bem prega Frei Tomás...




terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

And the winner is....


De mão amiga recebi este mail que não quis deixar de partilhar porque a maior parte das vezes é uma dura realidade.

Parece-me bem que a culinária seja considerada uma arte de grande prestígio, mas que seja usada para enganar os referidos "parolos" é um pouco de mais. E, mesmo sendo assim, lá vão ganhando os prémios e menções honrosas para que conste nos diplomas que engalanam as paredes dos seus restaurantes.

Mas Também é verdade que SÓ LÁ VAI QUEM QUER e eu diria mesmo QUEM PODE, porque a gracinha pode custar uma boas dezenas de euros.

Então, avancemos:

A culinária de “chefs” é um verdadeiro embuste: uma montra de vaidades, um exercício publicitário, um engodo para parolos… Ainda bem que se começa a dizer finalmente que o rei vai nu!





Sou um tipo moderno. E chique. Muito chique. Por isso não podia deixar de entrar num restaurante gourmet da moda. Vesti um Armani que comprei num saldo dos chineses, calcei umas sapatilhas com uma vírgula estampada que regateei ao ciganito da feira e esvaziei, pelo pescoço abaixo, meio frasco de Chanel dos marroquinos.
E foi assim, cheio de cagança, como mandam as regras do pelintra luso, que fui jantar ao tal restaurante, gerido por um “chef” reputado com categoria internacional e olímpica.
Tramei-me! Antes tivesse ido ao tasco da esquina aviar uma bifana! Confesso que já levei muita tanga, mas como esta, nunca! Passei fome, fui gozado e fui roubado!
Sempre achei que cozinhar era um acto de descontracção, de partilha, de alegria, de afecto. E eu devia desconfiar, porque aqueles concursos gastronómicos das TVs transformaram uma actividade social sadia, numa agressão stressante, provocadora de lágrimas e depressões. Já para não falar das parvoíces dos mestres cozinheiros da moda, cujos pratos estapafúrdios e minimalistas se apelidam agora de “criatividade culinária”.
Colocaram-me um prato à frente que foi mais difícil de decifrar que as palavras cruzadas do JN ao domingo. Um prato que exibia 5 cm2 de um pobre robalo que pereceu inutilmente só para lhe extraírem um pedacito do cachaço, meia batata engalanada com um pé de salsa, e 2 ervilhas a nadarem numa colher de chá de um azeitado molho de escabeche, bem disfarçado com um nome afrancesado que nem vem nos dicionários. Para remate, três riscos de uma substância pastosa, estilo Miró, para preencher os restantes 90% do prato vazio.
E o bruto do português, habituado à sua travessa de cozido e ao panelão de feijoada, olha para aquilo com uma cara de parvo capaz de partir todos os espelhos lá de casa.
Esboça-se um sorriso amarelo, engole-se em seco, diz-se que está tudo óptimo ao empregado de mesa que mais parece uma melga à nossa volta, e enfiam-se dois Xanaxs quando nos metem a conta à frente. E, a muito custo, cala-se o berro de duas peixeiradas à nortenha que nos vai na alma.
Nunca mais lá volto. E sabem que mais?
Porque se quero comer aperitivos, como bolinhos de bacalhau e tremoços, que são muito mais saudáveis e baratos.
Porque para ver pintura abstracta, vou a uma exposição.
Porque detesto jantar uma comida onde toda a gente meteu as mãos.
Porque para ser roubado bastava ir à Autoridade Tributária, vulgo Finanças.
E, acima de tudo, porque desconfio de um cozinheiro que vive e trabalha com a ambição obsessiva de ser medalhado por "uma companhia de pneus".

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Pronto, já está...

 
E lá fui ver o La La Land.
 
Pois digo-vos que já tinha ouvido várias opiniões, desde o não gostei, nada de especial, muito engraçado, vê-se muito bem, sem pés nem cabeça, nada que se compare a outros...
 
Não há nada como emitirmos a nossa própria opinião e para isso temos de ver com os nossos próprios olhos.
 
Digo-vos que gostei. Dispõe muito bem, as músicas são boas e embora a estória seja muito levezinha, o conjunto está engraçado.
 
Não devemos fazer comparações com outros musicais e muito menos recuar nos anos até, só falo na minha época, um West Side Story.
 
Claro que depois deste tivemos muitos outros com géneros diferentes que ficarão para a história - Música no Coração, My Fair Lady, Cabaret, Moulin Rouge...
 
Mas nada nos obriga a ter de os comparar. Vi este com agrado , saí bem disposta e até recomendo para passarem uns bons momentos de distração.
 
E agora, para quem ainda não viu, ficam aqui uns bocadinhos para uma ideia geral.
 

 
 
 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Hoje é dia 1 de Fevereiro...........PARABÉNS!!!


Na impossibilidade de o fazer pessoalmente, pela distância e não só, aqui fica o meu presentinho de aniversário, desejando que durante muitos anos possa receber muitos mais porque é sinal de que vamos continuando por cá.





e ainda .....


Soneto de aniversário

Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.

Faça-se a carne mais envelhecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida.

Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.

E eu te direi: amiga minha, * esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.

* amigo meu