Hoje venho confirmar o que já tenho referido por diversas vezes - cada vez me toca mais a dedicação, a atenção, o carinho que se sentem quando nos deslocamos ao IPO de Lisboa.
Ontem foi dia da revisão periódica que ainda tenho de fazer.
Em qualquer sítio por onde passamos - balcão de confirmação dos exames, pessoal auxiliar, médicos, enfermeiros, analistas, tratam-nos como se fossemos praticamente unicos.
Também toca ver idosos que vêm de ambulância dos mais diversos pontos do país, nota-se franca procedência do Alentejo, e como os voluntários os acolhem dando-lhes um miminho, uma bebida quente, bolachas,
e sempre com um sorriso como se se tratasse de um familiar direto e dizendo graças para aliviar a carga física e psicológica da doença e do local.
Eu sei que talvez tudo isto esteja mais presente em mim porque pertenço ao grupo que tem precisado desta Instituição, mas digo-vos que cada vez mais não consigo passar indiferente a qualquer presença onde ela exista - peditório ou ajuda.
Já agora que desabafei com vocês o que foi mais este dia que ainda tem de fazer parte da minha vida, peço-vos que, quando e se puderem não passem ao lado das pessoas que voluntariamente nas ruas de Lisboa, nos supermercados, solicitam a ajuda de todos nós.
Em nome do IPO e de todos os que dele infelizmente precisam, OBRIGADA!