Hoje também resolvi mostrar-vos uma parte da minha humilde veia de poeta.
Sem pretensões, quando agarro no papel tento dizer-lhe o que me vai na alma e na cabeça.
Enfim, são estados em que a escrita compensa a amargura ou confirma a felicidade.
RECIPROCIDADE
Não importa o que se ama Ou tudo o que já se amou. Importa sim a saudade Dos momentos breves, De grandes carinhos, E o que ficou Da cumplicidade, De instantes sozinhos. Quando muito nos damos Não há horizonte Nem sequer fronteira. Mas por vezes Exige-se demais, À nossa maneira. Não se pode medir a água do mar. Também é difícil o preço de amar. Amor, amante ou amiga É algo sem preço. E assim convencida, Julgo que mereço A entrega total A dádiva infinita.
Recebi este mail hoje e não consegui deixar de vos mostrar para relembrar que todos temos o dever de cumprir rigorosamente as leis do trânsito.
Este vídeo mostra-nos muito especialmente a importância de não ultrapassar os 50 Kms dentro das localidades, uma vez que são imprescindíveis para que se salvem muitas vidas, especialmente de crianças que por vezes nas suas brincadeiras se alheiam dos perigos que as espreitam.
São instantes apanhados quase de improviso que animam e alertam as pessoas para a diferença na unidade.
Seja em N Y ou em qualquer outra cidade de qualquer continente, é sempre com prazer que estes acontecimentos são recebidos.
Repare-se na cara dos que param a observar e nos muitos que registam em foto ou em filme esta passagem de boa disposição
Já assistimos a outras danças, cantos, músicas em vários sítios da Europa (e não só), e conseguimos ver o brilho de todos os que tiveram oportunidade de participar e contemplar.
E uma vez que a vida no país não nos deixa andar de espírito aberto e despreocupado, que melhor podemos querer para distrair do que arranjar coisas que nos façam passar alguns momentos de descontração, ao mesmo tempo que prestamos homenagem a personagens inesquecíveis que embora há muito ausentes perdurarão para sempre na nossa memória?
Não são propriamente do meu tempo, mas o que deles ouvia dizer aos meus pais e, graças ao cinema, a possibilidade que já tive de os admirar, levam-me a esvoaçar os pensamentos juntamente com o seu rodopio inebriante.
Digam lá que para uma noite de 6ª feira não vos encanta este serão de melodia e movimento.
Depois deste vejam também os que aparecem de seguida.
E porque hoje me lembrei de dar uma animação ao visual deste blogue, deixo-vos com a maravilha do mar e da sua força que confirma aquilo que a natureza nos pode oferecer em cada um dos seus componentes.
E se por acaso um dia o nosso país se tornar no Portugal desejado?
Não do antigamente e da ditadura que amordaçava, mas daquele país onde sempre reinou a vontade de crescer, onde o trabalho foi arma do povo, que honestamente cumpria com os seus deveres, mas que simultanea e ordeiramente sempre defendeu o direito à correspondente recompensa?
Não queria continuar a acordar e constatar que vivemos num Portugal de democracia pôdre.
Tenho pena de não reconhecer o país onde nasci, cresci, estudei, trabalhei, casei, fui mãe e que sempre vi como a minha casa enquanto permanecesse neste mundo na esperança de conseguir uma velhice confortável e feliz.
Tenho pena, muita pena de tudo o que ouço e vejo acontecer, da ansia de poder que uma vez alcançado, se traduz na cobardia das decisões tomadas pelos governantes quase sempre sem pensar no povo e olhando sempre para os mesmos umbigos que, a seu ver, devem estar acima de quaisquer dúvidas.
Já cansa a repetição exaustiva das notícias, na televisão, na rádio, nos jornais, onde nada muda e onde se continua a constatar que os sacrifícios são sempre pedidos aos mesmos.
Como eu gostava de poder deixar ao meu filho e ao meu neto um país onde a dignidade não fosse apregoada mas exercida, o respeito mútuo fizesse parte de todos e o olhar o próximo tivesse sempre uma componente de ajuda e partilha.
Claro que não estou a sonhar, estou bem acordada mas no fundo consciente de que todo este sentimento e desejo não é inconsciência, é sim esperança num futuro melhor para as gerações que neste momento não conseguem prevêr o que irá ser o seu percurso de vida.
Hoje deu-me para o desabafo. Desculpem qualquer coisinha e para desanuviar, ouçam o que lhes deixo e que foi certamente impulsionado pelo tema da comemoração da Inauguração de Guimarães -Cidade Europeia da Cultura .
Uma das grandes revelações nesta noite de entrega de Óscares.
Não houve nenhum filme seu que me não tenha deixado sensibilizada. E sempre nos passa, quer em comédia, quer em drama, o lado real da vida, deixando-nos uma mensagem que nos faz pensar, mesmo depois de abandonarmos a sala de cinema.
Acho que é de louvar uma mulher já nos sixties, que leva uma vida familiar normal, faz vida doméstica, vai às compras e que se dedica ao seu trabalho de alma e coração.
Uma senhora, simpática, acessível onde não se descortina entufo pelos exitos alcançados e que tem sempre um agradecimento nas suas aparições em público.
Fica aqui uma resposta sentimentalona à publicação no "Aliás" da voz de Pavarotti evocando o grande "Caruso", "numa apaixonadadeclaração de amor e sofrimento" .
Foi uma provocação, mas como eu amava e amo a voz de Pavarotti qualquer pretexto é bom para o recordar.
E lá vou eu de volta à minha casa onde vejo a chegada e partida dos grandes e dos pequenos navios de cruzeiro.
Depois das últimas notícias do Costa Concordia já nem em pensamento me proponho embarcar neles, pese a crise que também não nos deixa margem para comprimentos e larguras.
Parece que a grande confusão das obras já acabou. Agora há que dar os retoques, que serão mais toques, porque depois daquela tempestade de pó, não há nada que passe sem uma valente reviravolta.
Já me tinha habituado à minha província dos "arrabaldes", ao sossego sem carros, a pouca gente, ao cantar dos passarinhos, ao sol quentinho, sim porque tem estado quentinho, embora hoje o Inverno viesse fazer uma visita. A chuva foi à séria por alguns momentos e a temperatura baixou um pouco. De momento ainda ouço o barulho cadenciado dos grandes pingos ao tocar no chão.
Ouvi dizer que amanhã estará melhor. Veremos.
Claro que voltarei todas as semanas e sempre que possa prolongarei a estada para retemperar energias.
Mas não é a mesma coisa.
Realmente tenho mesmo de confirmar: "Que bem que se está no campo".
Realizado pela segunda vez pelo maestro letão Mariss Jansons, o concerto de Ano Novo transmitido no dia 1 pela RTP foi, como habitualmente, o programa obrigatório para todos os primeiros dias de cada ano ao ritmo de Strauss.
A não ser a diferente condução da Orquestra Filarmónica de Viena que cada maestro imprime na sua atuação, o repertório é sabido, mas os olhos ficam sempre presos à grandiosidade das interpretações e à sumptuosidade dos cenários que nos silenciam sem darmos por isso.
O coral de crianças de Viena é também e sempre um dos pontos fortes deste espetáculo.
No entanto e embora me deixe sempre presa ao ecrã, tenho saudades de Herbert von Karajan ou, mais recentemente, de Zubin Mehta, que, mesmo à distância, nos obrigavam como que a participar no espetáculo.
Espero que gostem. Se viram, revejam, se não viram apreciem.
Aqui fica a minha mensagem para o Novo Ano de 2012 que retirei da Net mas que traduz tudo aquilo que vos quero desejar neste ano que agora se inicia.
Que tudo se realize não será certamente possível, mas que consigam viver em saúde, paz e amor o caminho a percorrer nos próximos 366 dias (sim, não esqueçam que 2012 é bissexto).