domingo, 31 de janeiro de 2016

Olá de novo...


Não quero deixar passar o mês de Janeiro sem vos vir aqui dizer presente, pois a minha vida nos últimos tempos, para variar, tem sido tudo menos fácil.


Alguns problemas de sobrecarga familiar, quer no dia a dia, quer com a saúde da minha tia, bruscamente interrompida com uma queda que lhe poderia ter sido fatal, sendo mesmo o presságio dos elementos do INEM que a transportaram ao Hospital.


Mas felizmente as coisas estão a passar-se dentro do normalmente  possível e claro que tem dores, pouca mobilidade, mas deixem que vos diga que não se faz já gente deste calibre.


Uma força de vontade e um querer andar para a frente que espantam qualquer um dentro dos seus 88 anos.


E quem é que está a encostar às boxes?  Vejam lá se adivinham .

Pois é, vamos para a frente porque seria uma vergonha que a sobrinha tivesse menos força do que a tia.


Mudando de assunto e porque acho que o domingo também serve para descansar o cérebro das agruras da vida, aqui fica uma peça que me dá um descanso quase total e que partilho com vocês para que possam também recostadinhos no sofá cerrar os olhos e sonhar.


Abraços e boa semana!





sábado, 9 de janeiro de 2016

Um presentinho

 
Hoje quero apenas deixar-vos este presentinho que encontrei.
 
Com a calma que transmite é uma forma de iniciar este ano  com mais paz e tentar que ela nos faça companhia ao longo dos 366 dias que aí vêm.
 
 

 
 
Para já uma boa semana a começar já amanhã e que não vos falte a saúde.
 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Não quero morrer assim de qualquer maneira…


Digam lá se não está demais....

É que chegamos a uma altura em que não sabemos o que é melhor nem pior. Claro que existem bases alimentares em que não existem dúvidas, mas por vezes, com tantas opiniões e informações não sabemos para onde nos devemos voltar

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> Não quero morrer assim de qualquer maneira…
 
>> A semana passada deixei de comer chouriços. E presunto. E fiambre. E mortadela!!! Esta semana deixei de comer queijo. “Afecta a mesma molécula das drogas duras”, dizia um estudo. Eu não quero ter nada a ver com isso, gosto muito de queijo, mas não quero ter nada a ver com drogas, muito menos ser visto como um agarrado ao queijo. Acabou-se com o queijo cá em casa. Também já tinha acabado com o pão, por isso…
 
>> O mês passado deixei de beber vinho branco. Um estudo dizia que fazia mal a não sei quê. Se calhar era cancro também. Passei a beber só tinto que dizia um estudo ser ideal para uma série de coisas. Esta semana voltei a beber branco porque entretanto saiu um estudo a dizer que afinal o branco até tem propriedades que fazem bem e muito tinto é que não. Comecei a reduzir no tinto mas, também, acho que compreendem, não quero morrer assim de qualquer maneira.

>> Cortei nas azeitonas também porque um estudo dizia que têm demasiada gordura, são muito insaturadas, ou lá o que é, mas não parece nada bom.

>> Andava praticamente a peixe até perceber que os portugueses comem peixe a mais e são, por isso, prejudiciais ao ambiente. Eu sei que não moro no continente mas como sou português, e ainda contam todos para o estudo, sei lá, os que estão e os que não estão, e como eu não quero ser acusado de inimigo do ambiente, ando a cortar no peixe também. Especialmente no atum que está cheio de chumbo e o bacalhau também porque causa daquele estudo que saiu sobre a quantidade de sal mas, também, acho que compreendem, não quero morrer assim de qualquer maneira.
 
>> Esta semana saiu um estudo a dizer que afinal o vinho em geral faz mal. Fiquei devastado. Há dois meses foram as couves roxas. Vi até um especialista na televisão dizer que não devíamos comer nada cuja cor seja roxa; “é sinal que não é para comer”, dizia. Arroz também quase não como porque engorda, quanto mais esfregado pior, e saiu um estudo a dizer que implica com uma função qualquer mais ou menos delicada. Não é a reprodutora porque acho que essa é com a soja. Dá hormonas femininas aos homens, e consequentes mamas, o raio da soja (!) e prejudica as funções todas. Não, soja nem pensar!
 
>> Leite também já há muito que me livrei dele. Foi, salvo erro, desde que saiu um estudo a dizer que o nosso corpo não está preparado para leites. Por isso, leite não. Sumos de frutas também dispenso enquanto não resolverem o problema levantado no estudo que apontava para… não sei muito bem para quê, mas apontava e não era nada excitante mas, também, acho que compreendem, não quero morrer assim de qualquer maneira.

>> Carne vermelha, claro, também não. Ataca o coração, diz o estudo. Galinha nem sonhar porque umas estão cheias de gripe e as outras encharcadas de antibióticos. Além de que carne de galinha a mais, como dizia outro estudo, impacta com o desenvolvimento dental, o que até parecia óbvio mas ninguém percebia, pois as galinhas não desenvolvem dentes. Cortei a galinha há muito tempo. Porco? Só a brincar. É óbvio que não há cá porco. Não chegassem as salsichas e afins ainda veio este outro estudo, ou ainda não leu? Pois então, diz que o excesso de carne de porco pode provocar uma diminuição de massa cinzenta e o aumento dos ciclos atópicos do mastoideu singular. Ninguém quer passar por isso! Você quer? Eu não mas, também, acho que compreende, não quero morrer assim de qualquer maneira. Esqueça-se a carne de porco, pelo amor da santa!

>> Ah!… Já me esquecia do glúten! Glúten, também não. É que nem pensar! Durante muitos anos nem sabia que existia, mas desde que me apercebi da existência de semelhante coisa arredei tudo o que tivesse glúten. Deixa-me pouca escolha mas, também, acho que compreendem, não quero morrer assim de qualquer maneira.
 
>> Ovos! Claro que também não como ovos. Primeiro porque não sou nenhum ovíparo e depois por causa das quantidades de coisas que aquele estudo que saiu a semana passada dizia. É um rol senhores, um rol e colesterol! Vão ver e admirem-se! Os ovos! Quem diria os ovos… Enfim, é a vida: ovos nem vê-los! Como a manteiga: é só gordura! Desde que acabei com o pão e com o queijo, a manteiga também, por assim dizer, deixou de fazer falta. Ainda a usava para fritar ovos mas agora também não se pode comer ovos… Pois, a manteiga, dizia o estudo, é só gordura animal e animais não devem comer a gordura uns dos outros. Pareceu-me um bom fundamento e acabei com a manteiga.
 
>> Ia fazer uma salada. Sem muito azeite, claro, porque, compreendem, não quero morrer assim de qualquer maneira, sem sal, naturalmente e vinagre só do orgânico, porque, compreendem, não quero morrer assim de qualquer maneira…
 
>> É quando recebo um email com o título “Novo Estudo Aconselha a Ingestão Moderada de Saladas e Hortaliças”.
 
>> Enchi um copo de água, filtrada, naturalmente, de garrafa de vidro e sorvi um golo ávido. Espero que não me faça mal.
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E já agora, vejam lá o que é que comem!


 

domingo, 3 de janeiro de 2016

E que tal ?



Uma graça culinária no começo do ano.

Não sei se já conhecem, mas eu sinceramente nunca tinha visto e para variar a apresentação, porque os olhos também comem, aqui fica esta receitinha de "huevos en flor".




Toca a experimentar porque me parece que, sobretudo as crianças, vão adorar.
Por mim prometo que farei a experiência depressinha.
Bom proveito!