Quando nos levantamos, um pouco mais cedo ou um pouco mais tarde, a tendência é praticamente para uma repetição dos atos quotidianos anteriores.
No entanto, há dias em que as coisas não se desenrolam com a mesma facilidade e parece que tudo nos indicia para um dia demasiado comum, sem estímulo, fulgor, alegria e nem sempre o empenho espevita esses condimentos que tanta falta fazem para que nos sintamos bem vivos.
Eu gosto de rodopiar com genica para quando estiver despachada poder fazer mais e mais pois como dizem os meus, não posso estar quieta.
Os afazeres de hoje não conseguiram desviar da cabeça os pensamentos menos felizes.
Há dias assim quando vêm ao pensamento algumas das memórias que guardamos nas gavetas do cérebro e que quando teimamos em abri-las contribuem para aqueles dias mais cinzentos.
Perguntam vocês e porquê hoje? Alguma razão em especial? Não, nada em especial, mas muita coisa em particular.
Lembrança dos que partiram - familiares, amigos, conhecidos - problemas de saúde,que não sendo meus (salvo o dói aqui e ali), são dos mais próximos,incluindo o meu marido que já não estava de novo longe da depressão, não fosse a minha grande amiga Drª Angela Valença - graças a Deus que já lhe deitou a mão mais de uma vez sempre com grande sucesso.
Situações e períodos de vida que hoje são apenas meras recordações - do pessoal ao profissional.
Mas façam favor de não me ligarem muito porque eu tenho aquela força de pacote que vou buscar sempre que as reservas se acabam.
E como estou para aqui a desabafar, até parece que já estou a ficar muito melhor.
São aquelas maluqueiras que surgem quando estamos mais cansados e vulneráveis.
Vou deixar-vos aqui uma dose tipo furacão que vai certamente servir para arejar o vosso pensamento como eu recorri a ela para que arejasse o meu.
Abraços e boa semana!