segunda-feira, 30 de junho de 2014

Até sempre...



e ele perdurará eternamente mesmo que a separação física obrigue à ausência de um toque, de um carinho, ou simplesmente de um olhar.

Até sempre para o André!

Força para Judite de Sousa!

Não consigo dizer mais nada porque quaisquer que sejam as palavras não chegarão nunca para acalmar este momento de incomensurável dor.




domingo, 29 de junho de 2014

Prazeres da vida ... uma graça






Digam-me lá se não acham este vídeo uma maravilha.

Como estas coisas não são ensinadas, é precisamente daqui que se tiram os pequenos/grandes prazeres da vida.

Eu em pequena nem por isso, mas sei de quem adorava entrar nas poças calçado.

Conta o meu marido que, bem pequeno, a morar junto ao Campo Pequeno, num dia em que o pai lhe tinha comprado uma botas novas, as suas delícias foram precisamente andar dentro das poças de água da chuva quando jogava à bola nas placas das Avs. Elias Garcia e 5 de Outubro, ainda os automóveis passavam com grande intervalo.

Sim, porque há sessenta e tal anos os rapazes da zona ainda sabiam o que era jogar à bola e ao berlinde nas placas centrais.

Escusado será dizer que foi premiado com uma valente tareia e posto de castigo. Naquele tempo os prémios para as travessuras eram mesmo entregues de uma maneira pouco afetiva.

Mas hoje não consegui deixar de partilhar convosco esta delícia que em jeito de traquinice nos impele a grande enternecimento.


Fiquem bem e bom começo de semana.


terça-feira, 24 de junho de 2014

Estou no balcão...



E agora uma notícia giraça!

Já devem ter ouvido falar do empresário que estava há anos à espera de autorização para poder explorar o negócio de helicópteros que levantassem de Algés (junto à Torre de Controlo de Navegação) e fizessem diferentes percursos para quem quisesse visitar Lisboa e arredores pelo ar.

"A Lisbon Helicopters, pertencente ao grupo Helibravo Aviação, vai investir um milhão de euros num novo serviço de passeios turísticos de helicóptero pela cidade de Lisboa.

Os dois helicópteros, com capacidade para três pessoas, vão assegurar passeios regulares em rotas pré-definidas, mas também percursos personalizados, bem como experiências temáticas, eventos e ocasiões especiais, adianta a empresa num comunicado.

A empresa pode disponibilizar também helicópteros com capacidade para mais passageiros.
O serviço Lisbon Helicopters, disponível a partir de 1 de junho, irá funcionar a partir do Heliporto de Lisboa, localizado junto à Torre de Controlo de Navegação do Porto de Lisboa, em Algés.

 
 

E ainda da mesma reportagem:

"As rotas :

Descobrimentos (10 minutos) Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos, Cristo Rei, Ponte 25 de Abril €85
Lisboa Imperial (15 minutos) Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos, Cristo Rei, Ponte 25 de Abril, Baixa, Castelo de São Jorge €120
Estoril & Cascais (20 minutos) Oeiras, Carcavelos, Estoril e Baía de Cascais €165
Atlântico Sul (30 minutos) Praia da Costa da Caparica, Lagoa de Albufeira e Cabo Espichel €247.50
Atlântico Oeste (30 minutos) Oeiras, Carcavelos, Estoril, Baía de Cascais, Quinta da Marinha, Praias do Guincho, Cabo da Roca €247.50
Real (30 minutos) Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos, Palácio de Queluz, Sintra, Monserrate e Palácio da Pena €247.50
Atlântico+Sintra (45 minutos) Oeiras, Carcavelos, Estoril, Baía de Cascais, Quinta da Marinha, Guincho, Cabo da Roca, Monserrate, Sintra, Palácio da Pena €375"


Ler mais: http://visao.sapo.pt/lisboa-literalmente-vista-do-ar=f784921#ixzz35ZGOD5EH


E eis senão quando eu começo a ouvir repetidas vezes o som dos motores por cima das minhas janelas, coisa que era habitual em dias especiais - festivais de vela, maratonas na  marginal - que têm sempre este tipo de acompanhamento, em especial para as televisões.



Mas agora, o ruído dos motores é companheiro diário a qualquer hora do dia.

E eu, que estou no balcão, achei tanta graça que captei estas imagens para mais tarde recordar e já com intenção de vos mostrar.



 

 
Não sei se querem vir dar uma "voadela" mas como podem confirmar os preços não são de fazer inveja.
Mais vale um a viagenzinha ao Norte da Europa.

Se vierem, depois eu ofereço-vos aqui em casa um chá, café ou laranjada.



segunda-feira, 23 de junho de 2014

Para quem não sabia, mais esta...


E há-de vir outra e outra e outra e nós vamos lendo, barafustando e... encaixando.

São eles, são elas e só não são todos e todas, sim porque há exceções, porque ainda existe gente com princípios, mas a maioria oportunista e mentirosa destaca-se todos os dias.

Nunca fui muito com  a cara desta senhora porque tudo o que fui ouvindo dela ao longo do tempo nunca me encantou ou convenceu, mas vejam lá mais estas se não a continuam a definir:






TERESA LEAL COELHO, UMA DEPUTADA «DE GINJEIRA»...
de Alfredo Barroso (Notas)

Como não quero ir longe de mais nas injunções e vocativos à deputada e vice-presidente da bancada parlamentar do PPD,Teresa «Preocupada e Perplexa» Leal «a» Coelho, passo a palavra ao meu amigo PEDRO REIS:
«Acabado de chegar a casa, ligo a televisão e já só apanho a parte final da declaração do presidente do Tribunal Constitucional e, três cigarros depois, as declarações dos representantes dos Partidos.
A cerca de 5850 quilómetros de Lisboa, acaba por me entrar em casa uma deputada da república a proclamar a sua perplexidade e a zurzir, forte e feio, nos juízes do Tribunal.
Dei por mim a pensar que esta deputada, Teresa Leal Coelho de seu nome, deputada da República por escolha pessoal do primeiro-ministro, deverá ter sido escolhida para fazer esta declaração pela experiência que tem de comentar decisões dos Tribunais portugueses.

«Quando foi despedida de administradora do Centro Cultural de Belém, o então presidente, Fraústo da Silva, explicou que a senhora se teria enrolado numa série de trapalhadas que envolviam o favorecimento de amigos e o abuso de funções e do nome da instituição.

Tudo acabou em Tribunal com a futura deputada condenada duas vezes.
A propósito da sua dupla condenação a futura deputada declarou, na altura, que as sentenças continham vícios de obscuridade (?!) e falta de transparência (?!).
Juro que é verdade.
Mas explicou também que só não voltou a recorrer porque deixou passar os prazos legais para o fazer.
Sendo profissionalmente advogada e professora da faculdade é, no mínimo, estranho e absurdo.

«Um país que tem um presidente em Belém a fazer lembrar, cada vez mais, Américo Tomás em versão embalsamada, a quem não falta, inclusivamente, a sua Gertrudes e que elege para deputados da República gente desta natureza (e faço a justiça de concordar que os/as há em todos os partidos) deve, no mínimo, parar para pensar, mas não auguro nada de bom para o futuro.
«PS: Atacar uma senhora, não é bonito. Penitencio-me por isso. Tenho, no entanto, uma atenuante.
Esta senhora também foi administradora da SAD do Benfica sob a presidência de Vale e Azevedo.
Fez, portanto, parte da pandilha que ia destruindo o Clube.


E que tal!?!?!
Boa semana para todos e arranjem muito poder de encaixe para continuar a ouvir destas.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Os tempos mudam, os netos crescem...



Então querem saber uma novidade?

Pois vou contar-vos:

No próximo domingo, está assente, o meu neto vai para Inglaterra.
É a viagem de finalistas do 4º ano organizada pelo Colégio onde anda.
E porque tem sido um bom estudante e vai mudar no próximo ano para outra Escola, os pais decidiram que seria uma boa despedida proporcionar-lhe esta experiência, até porque é a sua primeira viagem de avião.

O pai, o meu filho, estreou-se aos 9 anos quando fomos à Madeira e ele vai estrear-se um pouquinho mais longe e aos 10 anos.




Os tempos mudam e eu lembro-me  que quando foi o final da minha "4ª classe", a escolinha onde andava organizou uma excursão ao pinhal de Leiria (um nadinha mais perto); lembro-me vagamente que estaria em causa a sua plantação e compreender melhor o reinado de D. Dinis, mas os meus pais, especialmente a minha mãe, sempre com o medo de perder a filha de vista, ou até mesmo que lha roubassem, resolveu colocar todos os entraves, e claro, NÃO FUI!

Não fui no final da primária, não fui no final da secundária, não fui NUNCA!

Como eu era "mansinha", embora com tristeza, lá ia acatando as razões que me apresentavam mas sabe Deus o que não ia cá por dentro.

As crianças necessitam de conviver, de se relacionar, para mais tarde o fazerem ao longo da sua vida.
Talvez por isso, assim que me apanhei de "minha conta" e já casada, esperei quatro anos para ter o meu filho para poder dar largas à imaginação e pular o pezinho. Saliente-se que me casei com 18 anos e o meu marido tinha 25. Naquele tempo considerava-se que tendo a vida organizada - entenda-se curso médio (neste caso), emprego, noivo despachado da guerra colonial e dependência financeira própria - não havia necessidade de esperar mais.

E lá está, como o principal era casar por amor, estava tudo de feição para avançarmos.

Aliado a tudo isto, estava o facto de eu me querer libertar das algemas e dar o já dito pulo. Eu sei que era outro século, mas digam lá se para ir ao cinema eu tinha de ir acompanhada com alguém - o chamado pau de cabeleira?

Hoje, por me rever no meu neto, acho uma maravilha poderem espairecer sem correntes. Todos sabemos que convém tudo com conta e medida porque se também largarmos muito a corda, não sabemos como irão correr as coisas.

O que importa é que eles saibam sempre usufruir da liberdade no bom sentido e para isso devemos fazer-lhes ver o bem e o mal para poderem saber escolher.

Infelizmente estas regras nem sempre são bem sucedidas, mas isso já não será certamente por nossa culpa.

Já divaguei um bocadinho e já agora digo-vos que também gostava de ir porque mesmo que me mantivesse à distância iria apreciar Eastbourne que me parece lindo pelas imagens.






e mais ainda, como será a sua estada no Colégio que mais parece tirado de um dos filmes do Harry Potter?


 
 
 
Entretanto, dar-vos-ei notícias e espero contar-vos o seu regresso às terras Lusas.
 
E já agora que tenha feito uns trabalhos mais perfeitinhos que os jogadores da nossa Seleção.
 
Continuação de boa semana.
 



terça-feira, 3 de junho de 2014

A vida é feita de acasos e de vontades

 
Já sabiam desta? Tive hoje conhecimento e lembrei-me que talvez também gostassem de saber.

Por isso aqui fica para apreciarem e de seguida vejam a estória da sua vida.
 
São casos como este que nos ajudam a perceber que a vida deve ser vivida de um  modo mais feliz para nós e de forma a que consigamos passar essa felicidade a quem nos rodeia.
 
 

 
 
A Irmã Cristina Scuccia, a jovem religiosa que revolucionou a Itália e o mundo com sua participação no programa “The Voice”, não é uma “paraquedista” que se dedica a participar de festivais buscando notoriedade, como muitos a acusam. Sua história mostra todo um trabalho de evangelização entre os jovens italianos. Vale a pena conhecê-la.

Em 2007, Cristina era uma adolescente um pouco rebelde, afastada da Igreja e apaixonada por um jovem, e tinha um grande talento musical. Frequentava a universidade e se preparava para participar ty Fair.

Providencialmente, naquele ano, sua mãe leu um artigo sobre a conversão de Claudia Koll. Mas quem é Claudia Koll? Uma conhecida atriz italiana, famosa por ter começado sua carreira com filmes eróticos junto a Tinto Brass, e que em 2001 protagonizou uma das conversões mais famosas do panorama artístico do país.

Após sua conversão, Claudia Koll decidiu dedicar-se às obras de caridade com mais carentes. Fundou uma ONG, Le opere del Padre, e lutou pela evangelização e a solidariedade com países como a República Democrática do Congo, Burundi e Madagascar. Participou também, como atriz, de grandes produções católicas, como a série sobre Santa Maria Goretti e um filme sobre São Pedro.

Em 2007, Claudia recebeu a proposta de dirigir a Star Rose Academy, uma academia para artistas e também uma obra de evangelização do mundo dos espetáculos fundada pelas religiosas Ursulinas da Sagrada Família. Esta singular congregação nasceu no começo do século 20 e se dedica especialmente à evangelização dos adolescentes. Para estas religiosas, a “Carta aos Artistas”, de João Paulo II (1999) foi um grande desafio para sua vocação.

É precisamente aqui que voltamos à Irmã Cristina. O artigo que sua mãe leu sobre a conversão de Claudia Koll vinha com uma propaganda: a famosa diretora da Star Rose Academy estava procurando uma moça para protagonizar um musical sobre a vida da fundadora das Ursulinas, Irmã Rosa Roccuzzo. Quem contou isso foi a própria Claudia, à revista italiana Chi.

Esta é a bonita foto de Cristina antes de tomar o hábito





Para a jovem Cristina, protagonizar a Irmã Rosa supôs não apenas sua conversão, mas também a descoberta da sua vocação religiosa com as ursulinas. Ela começou seu noviciado com as ursulinas no Brasil, um país no qual a música cristã tem um papel fundamental.

Foi então que a noviça confirmou sua dupla vocação: à vida religiosa e à evangelização por meio da música, como fazia com os meninos de rua.