Para vocês

 

 

 

 

O Natal já passou e quero agradecer a todos os que me enviaram amáveis votos de Boas Festas.

 

Quero ainda dizer-vos que as minhas ausências se devem a vários motivos de ordem pessoal e familiar e à inerente escassez de tempo livre que tem sido uma constante.

 

A minha ausência aqui não significa que não visite alguns de vós sempre que o tempo me permite e vos deixe algumas palavras para dizer Presente!

 

Espero que tenham tido um Santo Natal e aproveito para vos desejar umas boas entradas em 2015, em especial com muita saúde e paz e que possam alcançar no Novo Ano a concretização de algumas das esperanças que tanto desejam



 

Digam-me que não...........

Olá! olá de novo e ao fim de algum tempo.

Não tem dado por diversas razões, mas também não será o mais importante e o que interessa é que estejam bem.

Hoje venho dizer-vos uma coisa que me entristeceu - não fui PARA o meu heaven este fim de semana, mas fui AO meu heaven hoje.

Mal lá cheguei tive uma triste notícia dos meus vizinhos do lado (ambos médicos mas que só servem para pessoas e não para a "flora" do nosso ambiente), - a palmeira deles foi atacada pelo malvado bicho que nos invadiu nos últimos tempos e que, segundo ouvi, veio do norte de Africa e entrou pelo nosso Algarve, subindo e levando à frente algumas das palmeiras mais antigas do nosso cantinho.

Começam por deixar de ter folhagem no topo porque o insecto (parece uma barata de asas, castanho e do mesmo género) entra pelo cimo e faz ocar todo o tronco. Têm de ser deitadas a baixo porque não há nada a fazer. Já lá andava o jardineiro a estudar o assunto e como podem ver a folha de cima já está caída.

Eis senão quando ouço a pergunta sacramental para o meu marido: o Carlos já pensou no que vai fazer à vossa palmeira?

Eu fiquei sem respirar por breves momentos porque tenho dito várias vezes que nem me queria lembrar se acontecesse o mesmo à minha.

Eu sei que é um pouco prejudicial porque as raízes se infiltram pela terra na busca de água. Já tive a experiência com um eucalipto que se agigantou de tal modo que teve mesmo de ser cortado o que à época nos fez, (a mim e ao meu filho)  ter um desgosto.

Já aqui vos contei que aqui onde moro à beira do Tejo foram imensas as palmeiras que já morreram e que tiveram de ser cortadas e até mesmo arrancadas pela raiz.

Não só é mais um desgosto, como despesa, porque o assunto não é fácil de resolver.

Agora só me resta esperar e pedir a todos os santinhos que a minha não seja atacada, mas não é muito provável porque a outra está mesmo muito perto.

Também sei que aqui umas morreram e outras mesmo ao lado se salvaram, mas vamos ver.

Agora digam lá se, aquela minorca que eu vi crescer de pequenina e que tem acompanhado todas as horas daquela casa e que agora o faz bem lá do alto,  e que aqui vos deixo, me deixa a mim, juro que é mesmo um grande desgosto.

 

Vejam os pormenores do seu tamanho, começando pelo tronco

e acabando na altura, onde parece que ainda não tem moradores indesejados, face à robustez das folhas de cima.

 

 

Aguardemos com o tempo o que lhe está destinado, mas o que eu queria mesmo é que ela me continue a refrescar o ambiente no próximo Verão.

Façam lá uma forcinha comigo, está bem?

Parabéns cinema português

 

Fui ver "Os Gatos não têm Vertigens" e dou os parabéns ao cinema português, ao realizador António-Pedro Vasconcelos, aos intérpretes, especialmente a Maria do Céu Guerra que já nos habituou há muito ao seu estilo, salientando o estreante João Jesus que tão bem encarna a personagem de Jó.

Deixo-vos com o resumo do PÚBLICO para conhecerem um pouco do tema.

 

"Título original:

Os Gatos não Têm Vertigens

De:

António-Pedro Vasconcelos

Com:

José Afonso Pimentel, Nicolau Breyner, Joaquim Leitão, Ricardo Carriço, Maria do Céu Guerra

Género:

Comédia Dramática

Outros dados:

POR, 2014, Cores, 124 min.

Apesar dos seus 18 anos, Jó (João Jesus) é já um rapaz desencantado com a vida.
Proveniente de uma família disfuncional, criado com pouco afecto e compreensão, acabou por se deixar influenciar pelas piores companhias do bairro. Rosa (Maria do Céu Guerra), com 73 anos, é uma mulher frágil e que se debate com a incapacidade de lidar com o recente falecimento de Joaquim (Nicolau Breyner), com quem partilhou quase toda a existência. Quando, depois de uma discussão particularmente violenta,
Jó é expulso de casa pelo pai, refugia-se no terraço de Rosa, onde decide passar a noite. Na manhã seguinte, a velha senhora descobre o rapaz e decide acolhê-lo em sua casa. Entre os dois nasce uma enorme
cumplicidade que, apesar de incompreendida por todos, se torna a cada dia mais forte e verdadeira…

Com realização de António-Pedro Vasconcelos ("Jaime"), uma história incomum sobre o amor e
a amizade entre dois seres que, contra todas as probabilidades, se completam nas suas diferenças. 
PÚBLICO"

 

E já agora fica também o trailer para melhor apreciarem algumas passagens e, se puderem e quiserem, vão ver.

Oura ouçam e vejam

 

(Juanjo Mena conducts BBC Proms 2013)

 

 

 

 

Para se distrairem um pouco revejam e reouçam esta maravilha de todos os tempos que consoante o desempenho dos intérpretes parece sempre renovada - o Bolero de RAVEL.

 

É uma melodia que nos deixa tranquilos e, desta vez, junta-se-lhe estes maravilhosos bailarinos e bailarinas que a engrandecem em todas as formas.

 

De vez em quando sabe bem parar um pouco e desfrutar deste tipo de coisas.

 

Boa continuação de semana e sejam felizes com saúde.

 

 

 

Memories...

 

 

 

 

 

Long ago....

Far away....

Life is just a memory.....

 

 

E é mesmo verdade! E é dessas memórias que também vamos vivendo. Recordando-as como foram passadas e vividas e como nos encheram de alegria num misto de amor e felicidade.

 

Quando nos lembramos da nossa juventude, das garagalhadas francas de ingenuidade, dos momentos felizes, dos amores, uns correspondidos, outros nem tanto, não podemos deixar de sorrir.

 

Mais tarde as mesmas gargalhadas dos nossos filhos que tanto nos encheram de alegria.

 

Por isso, "life is just a memory" de coisas boas, de outras menos boas, mas vamos sempre esperando que anos mais tarde possamos recordar do mesmo modo o que nos ajudou a chegar até aqui e certamente nos vai ajudar a chegar mais além.

 

Achei que esta canção, embora do século passado, refere bem na generalidade aquilo que por vezes nos dá ânimo para seguir em frente .

 

O que é que acham? Hoje deu-me para aqui. É uma comparação de um misto de saudade de bons momentos com a confirmação de um presente que vai trazendo outro tipo de coisas que também conseguem , por vezes, preencher alguns espacinhos por vezes menos bem preenchidos.

 

Sabem? Às vezes não são melhores nem piores, são diferentes.

 

Boa saúde e bom fim de semana para todos.

 

E já agora, "REMEMBER" (me).

 

 

E esta (s) hein?

 

 

 

 

Faz  tempo que não tenho ouvido falar da Dulce Pontes. Creio que vive fora do país, mas não tenho a certeza.

Não sei se se passou alguma coisa ou se mais uma vez Portugal esqueceu uma maravilhosa voz que nos representou várias vezes de uma forma extraordinária.

 

Mas esta agora, tendo a ver com a sua linda "Canção do Mar" deixou-me de boca aberta. E por isso quis que vocês partilhassem comigo o gozo que este vídeo me deu.

 

Possivelmente alguns de vós já conhecerão, mas ficará para quem nunca imaginou que quer na pronúncia, quer como timbre de voz, duas lindas russas pudessem ter uma tão fantástica interpretação da nossa canção.

 

Fiquem bem porque eu cá continuo no meu heaven até que se esgote a oportunidade.

 

 

Olá a todos .-.-.-.

Então cá estou eu de novo com mais um intervalinho dos grandes mas os meus dias in heaven finalmente  tornar-se-ão normais a partir de hoje. A partir de hoje?  perguntarão vocês;  pois é, as voltas que este meu recreio levou em termos de arrumações a sério não vos passam pela cabeça.

Não vos vou explicar porque seria extenso e desnecessário pormenorizar o que aqui se fez -pintar, lavar muuuuiiiito (coisas e roupas), e arrumar outras que ainda estavam encaixotadas e por armar que pertenceram a minha mãe.
Imaginem que para estas entrarem em ação tivemos de nos desfazer de outras que cederam os seus lugares.

E eu, que em questões sentimentais sou do pior, tinha também guardadas até agora muitas das recordações com muito significado para mim e que me fizeram reviver toda a minha vida laboral e as relações inerentes, e não só, e que me foram gratas ao longo dos anos; ele eram papelinhos com dedicatórias, pensamentos, agradecimentos, pequenos e médios lacinhos de presentes ou de flores, tudo identificado com a data e a pessoa em causa.

Foi para mim um grande passo desfazer-me de uma vida que foi recheada de grandes amizades e dedicação.
Claro que também existiram coisas menos boas como a toda a gente, mas o que não era para recordar também não fazia parte das memórias; mas para quê dar um dia trabalhos ao meu filho com coisas que nada lhe diziam?

Bom e hoje, neste ultimo dia de Agosto, melhor que muitos que tivemos durante o mês, deu para descansar e imaginem, para assistir, ao fundo da minha rua, à passagem da imagem de Nª Srª da Saúde, que nesta data percorre as aldeias da freguesia num evento que faz parte do hábito da zona



Lá fui ver de perto e revi as velhotas que me conhecem desde pequena e que ainda estão entre nós, as menos velhotas da minha idade e alguns dos filhos e netos delas.

Simularam um altar sob uma árvore enfeitada com flores de papel

 



mais ao lado uma mesa recheada com um lanchinho variado feito pelas senhoras locais para oferecer ao prior (muito novo e desinibido) depois da oração, e que ele agradeceu  participando



Deixo-vos algumas imagens para terem uma ideia do espírito de devoção e partilha desta gente que rezou a oração que deram a todos os presentes.

Mesmo que não sejam crentes vou transcrevê-la para que ao lerem, possam sentir um pouco de paz de espírito

Nossa Senhora da Saúde,

a Ti recorremos implorando a saúde.

Tu que, por vontade do Pai,

foste responsável pela saúde

do Nosso Salvador,

ajuda-nos a readquirir a saúde.

Tu que educaste o Menino Jesus,

amigo solidário dos pobres e doentes,

com maternal presença, ajuda-nos para que

possamos viver confiantes na salvação eterna,

também nos momentos mais difíceis da doença.

Mãe protetora, ajuda-nos a recuperar

as forças físicas e morais,

para que vivamos na alegria

do Evangelho de Jesus Cristo,

a dimensão do Amor e da Fraternidade,

assumindo e respondendo

ao Amor Infinito

que Deus tem para cada um de nós.

Ámen.

 



E agora .....
digam lá que eu não tenho por aqui um lindo pôr do sol para acabar o dia em beleza



 



Boa semana para todos com muita saúde e façam tudo para serem felizes.

E há um mês que não falamos......

Parece impossível como o tempo passa. Há um mês que não falávamos.

Férias a sério ou a fingir têm-me ocupado todo o tempo do mundo. Antes de vir para o meu heaven quis dar apoio ao meu filho que estava em exames finais e sempre deu jeito uma ajudinha na retaguarda para evitar ele ter de fazer coisas que lhe roubariam tempo.

Acresce o neto que embora pudesse ter ido para a escola mesmo já estando despachado, preferiu pedir para ficar com os avós e daí desfrutar de uns cineminhas, pic-nics connosco e com um amigo que pediu para levarmos e visitas a alguns sítios que só dão jeito nas férias porque dispomos de mais tempo livre.

  

 



 



O país não nos dá tréguas; ele são os governantes e as suas idiossincrasias, os empresários, os banqueiros deste país, que continuam a oferecer-nos novidades tão deprimentes que quase não nos deixam ter um pouco de paz depois de tudo o que temos vivido nos últimos anos.

E agora que já aqui cheguei há alguns dias, o arranja, arruma, limpa, cozinha, têm-me ocupado o suficiente para conseguir fazer apenas algumas visitas fora de horas, mas sem inspiração para vos contar estórias.

Mas enfim, a vida tem de continuar e nós temos de ir lutando para vivermos um dia a dia o mais digno possível e conseguirmos que a nossa cabecinha não passe do devido lugar.

E para isso lá vamos conseguindo agora relaxar mais um pouco e viver a natureza para limpeza do corpo e da alma.

Vejam lá se a minha Riscas não sabe o que é estar em liberdade. Não só corre atrás das borboletas, como sabe o modo mais eficaz de gozar o quentinho do sol.

 

 

Também se juntam uns aniversários da época e lá vamos preenchendo o tempo da melhor maneira.

 

 

 

 

Para completar o tempo ainda temos a graça de poder admirar a lua que nos ilumina e que nesta noite foi chamada de superlua, mas não consegui arrecadar a sua magnificência porque a noite aqui não estava muito clara e a fotógrafa além de não ser cinco estrelas, o material também não é profissional, mas o que importa é a intenção.

 

 



 

 

Tudo bom para vós, sejam felizes, tenham saúde  e boas férias,  se for o caso.

 

 

 





Há dias assim

Quando nos levantamos, um pouco mais cedo ou um pouco mais tarde, a tendência é praticamente para uma repetição dos atos quotidianos anteriores.


No entanto, há dias em que as coisas não se desenrolam com a mesma facilidade e parece que tudo nos indicia para um dia demasiado comum, sem estímulo, fulgor, alegria e nem sempre o empenho espevita esses condimentos que tanta falta fazem para que nos sintamos bem vivos.


Eu gosto de rodopiar com genica para quando estiver despachada poder fazer mais e mais pois como dizem os meus, não posso estar quieta.


Os afazeres de hoje não conseguiram desviar da cabeça os pensamentos menos felizes.


Há dias assim quando vêm ao pensamento algumas das memórias que guardamos nas gavetas do cérebro e que quando teimamos em abri-las contribuem para aqueles dias mais cinzentos.


Perguntam vocês e porquê hoje?  Alguma razão em especial?  Não, nada em especial, mas muita coisa em particular.


Lembrança dos que partiram - familiares, amigos, conhecidos - problemas de saúde,que não sendo meus (salvo o dói aqui e ali), são dos mais próximos,incluindo o meu marido que já não estava de novo longe da depressão, não fosse a minha grande amiga  Drª Angela Valença - graças a Deus que já lhe deitou a mão mais de uma vez sempre com grande sucesso.


Situações e períodos de vida que hoje são apenas meras recordações - do pessoal ao profissional.

Mas façam favor de não me ligarem muito porque eu tenho aquela força de pacote que vou buscar sempre que as reservas se acabam.


E como estou para aqui a desabafar, até parece que já estou a ficar muito melhor.

São aquelas maluqueiras que surgem quando estamos mais cansados e vulneráveis.


Vou deixar-vos aqui uma dose tipo furacão  que vai certamente servir para arejar o vosso pensamento como eu recorri a ela para que arejasse o meu.


Abraços e boa semana!

30.000........

 

 

Para mim, face a um blogue comum, sem interesses em especial, é um gosto e um divertimento ter alcançado as 30.000 visitas. E hoje, por acaso, quando reparei já ia nas 30.090.

É de facto uma graça o que virtualmente se consegue através deste tipo de convivência.

Sim, porque mesmo sendo uma convivência virtual (não conheço pessoalmente a maior parte dos meus visitantes), consegue-se obter um tipo de amizade muito interessante, que se vai cimentando numa relação que mais parece real e de há muitos anos.

Obrigada meus amigos pela gentileza e carinho com que me têm tratado e pelos vossos comentários sempre carinhosos.

Um obrigado especial aos meus seguidores que, mais que comentadores, não se importam de me aturar mal eu tenho a ideia de colocar mais um post.

A todos, o meu sincero  Obrigada!

Para relaxar

          

Hoje recebi de uma amiga esta verdade em graça e achei que vocês também gostariam de ver.

Então, aqui vai