Vozes sem fronteiras 2

No seguimento do anterior,  a voz de Sofia Escobar também reconhecida em Londres, onde tem sido figura principal nos musicais de sempre como West Side Story e  O Fantasma da Ópera .

Podemos mais uma vez orgulhar-nos da nossa juventude que começa a sentir fora de Portugal a justa recompensa em algumas áreas. 

Vozes sem fronteiras 1

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Só para confirmarmos que afinal Portugal e os portugueses podem partir além fronteiras e mostrar todo o seu valor.

Neste caso todo o potencial  que tem sido reconhecido  a Ricardo Afonso numa cidade como Londres onde a arte e a cultura têm lugar de destaque.

Poema a minha mãe



Revejo-me, sem retirar ou acrescentar nada a estas palavras de Rafael Castillo.

Foi exatamente o que fiz hoje.  Se estivesse entre nós, minha mãe completaria amanhã,  31 de Julho, 88 anos. Quis Deus que assim não fosse e onde quer que esteja as minhas lágrimas de grande saudade por tudo o que nos deu e por tudo o que nos dedicou da sua vida.

Made in Portugal



No dia 15 de Julho no blogue da Drª Helena Sacadura Cabral - ttp://hsacaduracabral.blogspot.com/,
foi exposto um artigo com o título Quando é que isto acaba?! sobre os produtos vendidos em Portugal  "aparentemente" como portugueses, e digo aparentemente porque quem tiver atenção ao rótulo, dá para perceber a sua origem.

Depois de eu própria ter comentado o artigo, constatei hoje, 20 de Julho, que a empresa fornecedora , através do mesmo blogue, envia um Esclarecimento a todos os que intervieram no assunto .

Independentemente de continuar pensar que não deveriam existir produtos estrangeiros "mascarados" de forma a induzir em erro os consumidores, acho muito positiva a forma como a empresa em questão reagiu à notícia e independentemente de achar bem que se esclareçam as coisas,  saliento a forma digna da resposta da Eurochocolate.

The Lord of the Dance - Riverdance

Faz tempo que assisti não a um mas a alguns espetáculos de  um dos grupos   Lord of the Dance - Riverdance que nos visitou por várias vezes.

Achei extraordinário o seu desempenho quer individual, quer  de equipa e, embora saibamos que são profissionais, é de dignificar a sua total entrega a cada espetáculo que interpretam como se fosse a primeira vez.

Hoje lembrei-me e decidi partilhar convosco o desempenho destes dançarinos irlandeses.

Coisas da minha infância

Não vão acreditar o que senti quando encontrei este vídeo de há meio século atrás. 

Relembrei as minhas idas ao cinema pois nesse tempo acho que não falhei nenhum filme da Marisol.

Eram quase todos exibidos no Cinema Odeon e era preciso comprar os bilhetes com alguma antecedência porque as sessões estavam sempre esgotadas com a juventude da época.

Havia pouco por onde escolher e uma ida ao cinema e lanchar fora era, à época, um privilégio de que pude disfrutar graças a uma avó que tudo fazia para ir ao encontro dos desejos da neta que adorava.

O que já nessa época não faziam as avós e a minha especialmente a quem tanto tenho a agradecer.

Obrigada por tudo querida avó e sei que onde estiveres achas graça a esta neta que, também avó, há-de ser uma eterna sentimentalona sem remédio.

Memórias e sons

Por vezes existem músicas que têm o dom de nos transportar no tempo.

Hoje ouvi por acaso esta melodia de Franck Pourcel e lembrei-me de quando a escutava na minha juventude e que ela simbolizava o feitiço e encantamento das tardes que, entre amigos, se celebravam aniversários, fins de aulas e até mesmo finais de curso.

Como nos vem à memória a localização dos momentos através dos sons que nos ficaram gravados por muitas e variadas razões.

Florbela....... sempre

Florbela Espanca

Parque dos Poetas - Oeiras

Se tu viesses ver-me...

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...


                  Florbela Espanca


Perante a grandeza e sentimento dos seus poemas nunca vai ser possível lê-los sem que ao mesmo tempo sintamos a sua alma simultaneamente apaixonada e frustrada.

A melancolia por vezes também faz parte de nós, mesmo sem que a interpretemos de um modo menos positivo.

Exemplos de vida

21 de Maio de 2011

As cegonhas que fazem ninho todos os anos na Croácia, fazem um longo caminho de 13 mil quilómetros da África do Sul pelo vale do Nilo

Por Danielle Bohnen (da Redação)

Malena e Rodan, uma linda história de amor

 Foto: Divulgação/EFE

Uma amada ferida pelos disparos de um caçador, um galã apaixonado que cruza meio planeta para visitá-la todos os anos, apesar de todas as dificuldades. A história parece mais um roteiro de filme de romance, mas é a realidade da vida de um casal de cegonhas na Croácia.

A cada primavera, o país se emociona com a chegada do macho Rodan que volta de África ao país balcânico para encontrar sua amada Malena, que não pode voar devido às sequelas de um tiro do qual foi vítima há 18 anos.

O casal de aves oferece este ano um espectáculo de alegria, já que em seu ninho há quatro filhotes recém-nascidos, enquanto os demais estão para sair dos seus ovos, segundo informou a imprensa local.

Malena foi encontrada ferida, em 1993, num campo perto de Slavonski Brod, uma cidade a 200 km a leste de Zagreb, com a asa ferida por tiros dados por um caçador italiano.

Stipe Vokic, porteiro de uma escola primária, cuidou da ave, conseguiu curá-la e fez um ninho para ela no telhado da escola.

Faz nove anos que Rodan se apaixonou por Malena, que não pode acompanhar seu amado na viagem até a África, pois apresenta sequelas do ferimento que a impedem de voar para a rota migratória que fazem as aves de sua espécie todos os anos.

Durante o inverno, Vokic cuida e alimenta Malena, mas todas as primaveras, quando Rodan regressa, ele mesmo trata de cuidar da companheira. Ele leva-lhe comida fresca, arruma o ninho e alimento aos filhotes.

Foto: Divulgação/EFE

"É uma relação terna, da qual se pode fazer um filme de amor", comenta Vokic ao jornalVecernji list.

Em Julho, Rodan ensinará aos seis filhotes a voar e, em meados de Agosto, voarão juntos para África.

"A cada ano, parte o coração quando chega a hora de partirem. Rodan chama Malena, para que vá com ele, mas ela não pode. Até hoje, já criaram 35 filhotes", diz Vikic.

Esta primavera, a imprensa croata publicou a triste notícia de que Rodan não estava de volta, certamente alguma coisa ocorreu em África, mas para alegria de todos, voltou a aparecer, apesar de mais cansado do que nunca.

As cegonhas que fazem seus ninhos na Croácia todos os anos, realizam uma longa viagem de 13 mil quilômetros pelo Vale do Nilo até a África do Sul, caminho onde encontram muito perigos .

Foto: Divulgação/EFE

Recebi hoje por mail este artigo enviado por uma amiga, que bem pode ser um exemplo de vida para muita gente.

Cada vez mais os animais nos dão a noção do amor e da dedicação.

Nostalgia da Juventude com melodia

Alheia ao correr do tempo

A juventude que passa

Passeia no parque

Nos seus verdes anos

E acha-se graça.

Também já os tive

Mas foi bem diferente.

Mas se Deus me deixar

E a meu contento

For envelhecendo

Com minha alma e espírito

Julgando ser jovens,

Farei das dezenas

Uma só unidade.

E quando morrer

Já nada me importa.

Porque hoje pergunto

De que serve uma alma

Que viva já morta

                                                                                      In "Passagens" - 2001

Machu Picchu - MUSICA ANDINA



Depois de alguns dias de notícias tristes e deprimentes resolvi partilhar convosco esta música dos Andes que,  em jeito de meditação, nos faz aliviar a alma e o psíquico.

Há muito que me encanta este tipo de música e fiquei rendida aos espetáculos ao vivo a que pude assistir durante a EXPO 98 onde se juntou a melodia, a luz, a côr e a alegria dos intérpretes.

Até sempre...

Deixou-nos, ainda cedo, com a certeza do dever cumprido em consciência, em coerência e com uma força não muito comum.

Mulher de afirmações, até na doença soube estar sem pieguices e sabendo levar a cruz por diante na crença de que Deus lhe preparou certamente um caminho mais suave, cheio de luz e sem sofrimento.

Permito-me transcrever, em síntese, uma frase proferida pelo padre Tolentino Mendonça: "nos dias em que perdemos os que amamos, temos que nos reconhecer ao mesmo tempo órfãos e herdeiros".

Admiro mulheres fortes e de coragem e penso que gostava de me manter como elas sempre que as circunstâncias o exijam.

 

 

Até sempre Drª Maria José! Até um dia!