quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Árvores de Portugal

Arvores de Lisboa
Arvore de Sintra
Mais uma arvore de Sintra

A minha palmeira

Arvores da beira Tejo
Arvores do Magoito


Já vos tinha dito que também amo o que é da natureza no seu geral, mas algumas coisas na especificidade. É o caso das árvores.
Seriam precisas muitas postagens para enumerar a diversidade de espécies do nosso país, mas como as fotos são de minha autoria, tentei dar uma pequenina panorâmica dessa diversidade.

Espero que gostem.


terça-feira, 17 de agosto de 2010

A paixão da prosa




Quando eu era pequena já sonhava com a prosa.

Minha mãe,  teimava em ensinar-me as primeiras letras e os primeiros números - ela queria que a filha fosse para a Escola primária a saber ler, escrever e fazer contas. E conseguiu.
Mas eu sempre lhe dizia que números não eram decididamente a minha paixão. As letras encantavam-me.

Quando fui mãe e o meu filho chegou à idade pre-escolar - aprendeu a ler ainda não tinha 5 anos pelo método de João de Deus - dizia-me ele: Mãe, eu gosto muito de letras. Com elas nós podemos dizer o que pensamos e o que sentimos. Os números não falam.

Então, confirmei que a tendência era já de família.

A propósito de Fernando Pessoa e concretamente de "O Livro do Desassosego" e como por estes dias tenho continuado na sua contemplação, retirei mais esta citação que confirmam os pensamentos dos que amam a prosa:

"Na prosa se engloba toda a arte - em parte porque na palavra se contém todo o mundo, em parte porque na palavra livre se contém toda a possibilidade de o dizer e pensar. Na prosa damos tudo, por transposição: a cor e a forma, que a pintura não pode dar senão directamente, em elas mesmas, sem dimensão íntima; o ritmo, que a música não pode dar senão directamente, nele mesmo, sem corpo formal, nem aquele segundo corpo que é a ideia; a estrutura, que o arquitecto tem que formar de coisas duras, dadas, externas, e nós erguemos em ritmos, em indecisões, em decursos e fluidezas; a realidade, que o escultor tem que deixar no mundo, sem aura nem transubstanciação; a poesia, enfim, em que o poeta, como o iniciado em uma ordem oculta, é servo, ainda que voluntário, de um grau e de um ritual."

Nem sempre a correria da vida nos permite dar largas aos nossos ideais, mas podemos sempre tentar arranjar um espaço para as nossas paixões e loucuras.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Dever de sonhar



Hoje enviaram-me esta verdade de Fernando Pessoa.

Todos temos o "dever" de sonhar. Mas dever é coisa de obrigação. Não pressupõe que deixemos fluir a nossa livre vontade.
E sonhar dá-nos a hipótese de criar um mundo que se adapte àquilo que desejaríamos que fosse a nossa vida, o nosso percurso. É evidente que falo do sonhar acordado. Sim, porque o sonho do sono é involuntário e depende da arrumação das gavetas e prateleiras da mente.

Então quando sonhamos acordados construimos uma estrada de acontecimentos na razão directamente proporcional ao nosso desejo.

O pior é quando damos conta que mesmo acordados tínhamos afinal adormecido para a realidade da vida que com os seus contornos obrigatórios nos leva na sua maré impedindo-nos muitas vezes de conseguir ultrapassar as vagas que nos surgem na travessia do oceano da vida.

Já deram conta que hoje estou a filosofar, não é? E sabem porquê? Porque  penso como teria sido a travessia do meu oceano se tivesse tido a oportunidade de seguir num outro sonho.
Bom, começam a ser horas para sonhar adormecida.
Até mais ver.


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Máximas e Mensagens


Hoje, quando entrei no Grifo Planante do João Menéres fui a reboque ao Blogue Varal de Ideias e lá, passando ao Pedro Rolo Duarte vim a saber que o Tozé Brito tem um blogue. Grande caminho que percorri, não ?

Mas "eis senão quando" mal entrei deparei com esta máxima colocada a preceito:

"Tu és o que dás, não o que recebes, és o que sentes, não o que sentem por ti"

Eu não consigo discordar de uma tão grande verdade.

Não me importa o que me dão mas o que eu me sinto bem a dar e tudo o que sinto pelos outros ou com os outros é independente do que eles sentem por mim. Acham mal ? Já me têm dito que não podemos ser assim porque as pessoas, na generalidade, se aproveitam disso. E quem disse que eu me sentiria bem se assim não fosse ? É que, para mim, conta muito aquilo que me passaram embora saiba que todos nós temos a nossa própria sensibilidade às coisas e às pessoas. É defeito ? Seja. Tento seguir dentro daquilo que o meu próprio eu dita e do que me sinto útil a fazer.

Concordam ou discordam ?
Até já !

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ufffff !!!!!Que calor !!!!!



Pois é. Voltei por algum tempo a estas insuportáveis temperaturas.
Não se aguenta. Eu, não aguento. Este calor tira-me o sentido.
Não se consegue andar na rua, não se consegue dormir.
Eu sei que sou encalorada mas não fosse o ar condicionado do escritório, que ajuda a passar o dia, não fosse o do carro, que ajuda a ir para casa, não fosse o que o meu marido teimou em pôr em casa, não conseguiria certamente trabalhar, deslocar-me e dormir.

Não me parece que esteja a exagerar porque, face a este tempo que me atirou à urgência do Hospital Cuf na semana passada, os quase 40º que Lisboa tem apresentado não são mais o calor do Verão português.
E dizia eu à médica da urgência: Há cada vez mais estes problemas respiratórios. Julgo que tem a ver com o ar poluído que respiramos. Pois é, disse ela. Os 40º que respiramos são de um clima tropical, nada parecidos com os 40º de antigamente que sabíamos era o calor do nosso Verão.

E cá continuo com os "catarros" mesmo após a ingestão de antibiótico, e de mais uns quantos "icos" que me foram receitados na altura.

Lá terá de ser, mas a avaliar pelo presente, o que será de nós daqui a 10 anos? Eu disse nós, se eu cá estiver, claro. Nos tempos que correm, nunca se sabe.

Desejo boas férias aos que estão de férias e aos outros muita paciência para suportar estes "calaquentes".

Até à próxima.