Hoje apeteceu-me enaltecer os amigos.
São eles, os verdadeiros, que estão sempre presentes nos bons e nos menos bons momentos.
E para já que melhor do que um poema do grande Vinicius de Moraes?
Porque ele sempre soube transmitir os sentimentos de uma forma simples e com palavras que têm o dom de nos abraçar.
Soneto do Amigo
Enfim, depois de tanto erro passadoTantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Tem graça, querida Teresa-Teté que hoje também escrevi sobre a amizade (e também sobre a esperança e outras coisas) mas, em particular, a amizade que acontece também aqui na internet.
ResponderEliminarGostei muito do seu texto e do poema que escolheu.
Com amizade, um beijinho e votos de um belo dia!
Olá Teresa
ResponderEliminarjá tinha aqui estado, não sei quando, nem porquê, mas já conhecia o blogue. Talvez de antes de ter o meu, que visitava vários.
Achei o poema do Vinicius de Moraes muito bonito.
Também gostei do seu blogue e vou voltar.
Um abraço e bom fim-de-semana
A amizade é um dos mais sublimes sentimentos da alma humana e a Teresa uma grande cultivadora desse sentimento tão bonito e tão essencial a uma vida inteira.
ResponderEliminarA contrapronto transcrevo um poema de Camilo Castelo Branco a quem a amizade pouco acompanhou.
" OS AMIGOS "
Amigos, cento e dez, ou talvez mais,
Eu já contei. Vaidades que eu sentia:
Supus que sobre a terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais!
Amigos, cento e dez! Tão serviçais,
Tão zelosos das leis da cortesia
Que, já farto de os ver, me escapulia
Às suas curvaturas vertebrais.
Um dia adoeci profundamente. Ceguei.
Dos cento e dez houve um somente
Que não desfez os laços quasi rotos.
Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele está cego não nos pode ver.
- Que cento e nove impávidos marotos!
mtsbjsgds
Olá Tazinha, gosto sempre das suas visitas. Andei ontem pelo seu cantinho mas ainda não tinha falado da amizade que faz mover o mundo.
ResponderEliminarObrigada e um beijinho
Bem vinda Isabel!
ResponderEliminarGosto de a ter por cá. Um abraço também para si e volte sempre.
Olá, olá.... surprise!
ResponderEliminarEntão veio visitar-me? Gosto de o ler, ouvir e também de o ver, por isso faça a visita in person para tagarelarmos um bom bocado.
mtsbjsgds também para si
Ah, já agora, viram a postagem anterior?
ResponderEliminarNão se esqueçam de ajudar o Joãozinho
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