Maio é mês das flores.
É também mês de Maria, mãe de Jesus.
Quantas as centenas e milhares de pessoas que movidas pela sua Fé irão a pé, ou não, cumprir mais uma vez as suas promessas à Virgem por um pedido, ou num agradecimento por uma graça concedida, na consumação por tudo o que faz mover montanhas e que para muitos é inexplicável.
Sou e sempre fui contra os negócios feitos ao abrigo da crença e também não sou de fazer promessas, mas sei que em horas de aperto mesmo aqueles que dizem não acreditar, se dão conta de uma prece de clamor para a solução do seu problema.
Creio que a saúde, própria ou de familiares, está no topo de todas as questões.
E digo-vos que já algumas vezes fui a Fátima numa romagem da minha própria fé mas, como já disse, em agradecimento pela solução de algo que supliquei e considero ter sido ouvido.
Não sou de fazer promessas pelo facto de, se algo não se realizar, o não cumprir ou não fazer algo, seria considerar a falta de pagamento da graça que se pediu e que não foi ouvida.
O mais importante é que, qualquer que seja a crença, ela sirva para nos conduzir a uma vida de amor, de fraternidade, de abnegação, de entreajuda, sem lugar a atropelos gerados pela necessidade de ultrapassar tudo e todos a qualquer custo e sem a consideração necessária que deveria gerir toda a humanidade.
Desejo que tenham um bom início de fim de semana e que o vosso Maio seja a continuação de uma Primavera bem vivida.
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