Hoje também resolvi mostrar-vos uma parte da minha humilde veia de poeta.
Sem pretensões, quando agarro no papel tento dizer-lhe o que me vai na alma e na cabeça.
Enfim, são estados em que a escrita compensa a amargura ou confirma a felicidade.
RECIPROCIDADE
Não importa o que se ama
Ou tudo o que já se amou.
Importa sim a saudade
Dos momentos breves,
De grandes carinhos,
E o que ficou
Da cumplicidade,
De instantes sozinhos.
Quando muito nos damos
Não há horizonte
Nem sequer fronteira.
Mas por vezes
Exige-se demais,
À nossa maneira.
Não se pode medir a água do mar.
Também é difícil o preço de amar.
Amor, amante ou amiga
É algo sem preço.
E assim convencida,
Julgo que mereço
A entrega total
A dádiva infinita.
In "Passagens" - 2001
O poema é seu, Teresa-Teté? E já tem livro publicado? Conte lá bem isso. Agora fiquei curiosa.
ResponderEliminarUm beijinho.
Muito bonito, muito sentido.
ResponderEliminarEstá um dia de Sol lindo, hoje. Um céu de um azul puro.
Abraçamos o Sol.
Ola! Entao temos aqui Poeta!
ResponderEliminarE o que ee isso de "Passagens"?? Livro ou mais ou menos?
Bjs
Jeitinho,
ResponderEliminarIsto foi uma tonteira que me deu em 2001 e concorri ao Prémio Cesário Verde da Câmara de Oeiras. Claro que não fui selecionada, mas deu-me um gozo imenso.
Beijo grande
Inábil
Ainda bem que gostou. Pensei que já conhecia.
Um beijo para si também
Mar
Conforme expliquei à Tá é "Um mais ou menos".
São coisas que me passam pela cabeça e às vezes resolvo fixá-las no papel, para mais tarde recordar.
Bjs para si
Teresa
ResponderEliminarPassou-te pela cabeça e passou muito bem, continua a postar poesia, amei a que li.
Beijinhos
Teresa