segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Para onde vamos?



Cada dia que passa aumenta a minha preocupação com a falta de visualização de um futuro, onde as medidas tomadas pelos governantes deste país consigam ultrapasssar a crise, sem tendências de grande revolta face às injustiças que se vão praticando.



Acabei de ouvir o ministro das finanças deste país que teima em proclamar a necessidade de sacrifícios e mais sacrifícios e dava sempre uma "guinada" e tinha um "engasgo" quando lhe era feita uma pergunta concreta fora do que lhe dava jeito responder.

Como é possível que  afirme agora o que antes  considerava  impraticável?
Ele que se insurgiu contra o corte do subsídio de Natal para os funcionários públicos e reformados?

No entanto, como o caso não se aplica aos funcionários das empresas privadas continuará a existir uma grande desigualdade de critérios para  trabalhadores em igualdade de circunstâncias.

Isto tudo, claro, na calma e sossego que lhe é peculiar. O senhor ministro pode ser calmo mas cá para mim aquele modo de estar e falar é abuso de Valium.
 



Será que para seguirmos mais tranquilos e esperar que o pior passe teremos de optar pela mesma solução?

2 comentários:

  1. TÉTÉ

    Se tivesses ouvido o hoje o Medina Carreira, percebias que o estado social terá que ser praticamente abolido a muito curto prazo.
    Nestes últimos anos andámos a gastar o que não tínhamos e só houve MENTIRA.
    Lamento preocupar-te a esta hora da noite.

    Um beijo.

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  2. Este País tem memoria curta...estamos hoje a pagar o descalabro começado pelo PSD desde 1980... Ora vejanos e tentemos um reavivar de memória...(é que eu tambem já sou velhota, mas a memoria ainda não me falha..))))
    "Foi no "consulado Cavaquista" que começou a destruição do aparelho produtivo português. Em troca dos subsídios diários vindos da então CEE, começou a aniquilar as Pescas, a Agricultura e alguns sectores da Indústria. Ou seja: começou exactamente com Cavaco Silva a aniquilação dos nossos recursos e capacidades. Durante o "consulado Cavaquista" , entravam em Portugal muitos milhões de euros diariamente como fundos estruturais da CEE. Pode-se afirmar que foram os tempos das "vacas gordas" em Portugal. Como foram aplicados esses fundos?
    O que se investiu na saúde? E na educação? E na formação profissional?
    Que reforma se fez na agricultura? O que foi feito para o desenvolvimento industrial?
    A situação actual do país responde a tudo isto! NADA! Mas então como foi gasto o dinheiro?

    Simplesmente desbaratado sem rigor nem fiscalização pela incompetência do governo de Cavaco Silva .
    Quando acabaram os subsídios da CEE, onde estava a modernização e o investimento das empresas? Nos carros topo de gama, nas casas de praia em Esposende, Ofir, etc..
    Quanto às empresas... Essas faliram quase todas. Os trabalhadores - as vítimas habituais destas malabarices patronais - foram para o desemprego, os "chico-espertos" que desviaram o dinheiro continuaram por aí como se nada se tivesse passado.
    Quem foi o responsável? Obviamente, Cavaco Silva e os seus ministros! "

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