Alheia ao correr do tempo
A juventude que passa
Passeia no parque
Nos seus verdes anos
E acha-se graça.
Também já os tive
Mas foi bem diferente.
Mas se Deus me deixar
E a meu contento
For envelhecendo
Com minha alma e espírito
Julgando ser jovens,
Farei das dezenas
Uma só unidade.
E quando morrer
Já nada me importa.
Porque hoje pergunto
De que serve uma alma
Que viva já morta
In "Passagens" - 2001
Líndo e inspiradíssimo poema.
ResponderEliminarApós decorridos estes dez anos, que poema lhe ocorre sobre o mesmo tema?
Ficamos à espera.
bjsgdsmts