quarta-feira, 13 de julho de 2011

Nostalgia da Juventude com melodia



Alheia ao correr do tempo
A juventude que passa
Passeia no parque
Nos seus verdes anos
E acha-se graça.
Também já os tive
Mas foi bem diferente.
Mas se Deus me deixar
E a meu contento
For envelhecendo
Com minha alma e espírito
Julgando ser jovens,
Farei das dezenas
Uma só unidade.
E quando morrer
Já nada me importa.
Porque hoje pergunto
De que serve uma alma
Que viva já morta

                                                                                      In "Passagens" - 2001



1 comentário:

  1. Líndo e inspiradíssimo poema.
    Após decorridos estes dez anos, que poema lhe ocorre sobre o mesmo tema?

    Ficamos à espera.

    bjsgdsmts

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