domingo, 21 de março de 2010

Precious

Gabourey Sidibe

Bem aventurado oscar para tão realista e fantástica intérprete de oportuno filme.

Pesado, muito pesadinho, mas não deixa infelizmente de traduzir a realidade mundial num mundo de violência e onde os princípios morais têm sido abalados e ultrapassados por atitudes vis - na sociedade em geral e até mesmo nas famílias.

De salientar também a interpretação de Mo'Nique como mãe de Gabby.

Um chamamento para que não esqueçamos as "Precious" de qualquer lugar, porque elas infelizmente encontram-se onde menos esperamos.

Vale a pena ver.

Boa semana!


4 comentários:

  1. Sugeriu, fui ver.
    É realmente interessante.
    Fiquei com pelo menos uma dúvida: Se a Precious não fosse quem é mas uma jovem alta, delgada, loura e de olhos azuis, não poderia acontecer o mesmo horror?
    Infelizmente casos daqueles são demasiado frequentes em todas as paragens para localizar a acção naquele meio.
    Mas há qualquer coisa ali que parece fazer crer o contrário: Aquilo é coisa de pretos.
    E não é.
    Daí a perigosa ambiguidade que encontrei no filme.

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  2. É estranho.
    Coloquei um comentário, aparece a indicação de um comentário, não vejo comentário nenhum.
    Vou colocar novamente para ver se o sistema me está a boicotar ou não.
    M de bjs
    ---
    Aqui vai o comentário desaparecido:

    Recomendou, fui ver.
    É realmente interessante mas fiquei com uma dúvida: Se a Precious fosse alta, magra, loura e de olhos azuis aquele horror não teria acontecido?
    Lamentavelmente situações horrendas daquelas contecem por todo o lado.
    Colocado naquele meio a acção parece induzir que se trata de uma coisa de pretos.
    E não é.
    Daí a ambiguidade perniciosa do filme.
    Penso eu.

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  3. Talvez a impressão de que se trata de uma coisa de pretos seja dada porque a origem da Precious é a zona de Harlem que como sabemos (e certamente tem tido oportunidade de ser uma testemunha presencial) é maioritariamente afro-americana e sobejamente conhecida pelos seus índices de crime e pobreza.

    Creio que o filme salienta bem a situação de dependência de subsídios sob a égide da mentira e oportunismo, mas quantos casos teremos no nosso país dentro dos brancos, mesmo branquinhos, que vivem à custa dos que trabalham ?

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  4. Desta vez fui eu a distraída.
    M de bjs também para si e tenha uma boa noite.

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