Hoje, vou deixar-vos um poema (da continuação das minhas "Memories") que culmina exactamente (e novamente) pelo amor que move as montanhas da humanidade.
Como tudo Começou
Em tempos que já lá vãoAlgures cá pela Terra
Sentimentos, Qualidades, fizeram reunião.
O Aborrecimento, A Loucura,
A Intriga, a Alegria,
A Curiosidade, a Dúvida,
A Verdade, a Euforia,
E até mesmo a Apatia.
A Fé que subiu ao Céu,
Viu à sombra do Triunfo,
A Inveja bem escondida.
Não gostou, mas admirou.
Que houve um esconderijo tal
Que pela Timidez e a Beleza,
A Generosidade abdicou.
E, quer Talento, quer Paixão, quer Desejo,
Confirmarão a quem desdenha:
O Amor é sempre cego,
A Loucura sempre o acompanha.
Está um pouco opaco, não está?
ResponderEliminarCLÉPSIDRA
ResponderEliminar26/7/2009
Passamos, clandestinos, distraídos,
sonhando ilusões desencontradas,
iludindo incontidos sentidos,
em encontros perdidos,
em intenções falhadas.
Sumimo-nos pouco a pouco nas marés
do corpo empolgado no desejo.
Um frémito de lés a lés,
em noites de solidão,
a recordar um beijo.