1902 - 1987
O Brasil teve o privilégio de dar ao mundo um homem versátil: Licenciado em Farmácia, Poeta, Escritor, Administrativo Público.
Em sua homenagem saliento um poema que gosto muito especialmente pela sua cadência e inspiração:
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
Olá!
ResponderEliminarMas qual Raimundo?
Se Raimundo é pseudónimo
e João um canastrão,
Concordo que o poema é lindo
Se não, não!
Raimundo é pseudónimo mas a inicial é igual, ou não ?
ResponderEliminarAi,ai !!!
O poema, esse é uma graça.
Um beijo para si, poeta...
Este é um poema das ilusões
ResponderEliminare das contradições da vida,
mas sobretudo dos acasos.
Por acaso, Raimundo morre de morte matada,
o que não é projecto que se acarinhe.
Bem vistas as coisas,
não sei se o poema me agrada.
Acho que não.
E depois aquela do convento...
é coisa antiga.
Melhor mesmo é mudarmos a letra da cantiga.
Parece-me que a Teresa já desistiu do convento. Esteve quase lá, mas curou-se. É que não existe maneira de, embora crente, deixar de achar que não é solução.
ResponderEliminarUm beijo
Lindo!!! só podia vindo desse grande poeta, funcionário, farmacêutico e sobretudo Homem.
ResponderEliminarBeijinho