quarta-feira, 29 de abril de 2009

Carlos Drummond de Andrade

1902 - 1987

O Brasil teve o privilégio de dar ao mundo um homem versátil: Licenciado em Farmácia, Poeta, Escritor, Administrativo Público.

Em sua homenagem saliento um poema que gosto muito especialmente pela sua cadência e inspiração:

Quadrilha

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.

5 comentários:

  1. Olá!
    Mas qual Raimundo?
    Se Raimundo é pseudónimo
    e João um canastrão,
    Concordo que o poema é lindo
    Se não, não!

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  2. Raimundo é pseudónimo mas a inicial é igual, ou não ?
    Ai,ai !!!
    O poema, esse é uma graça.
    Um beijo para si, poeta...

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  3. Este é um poema das ilusões
    e das contradições da vida,
    mas sobretudo dos acasos.

    Por acaso, Raimundo morre de morte matada,
    o que não é projecto que se acarinhe.
    Bem vistas as coisas,
    não sei se o poema me agrada.
    Acho que não.

    E depois aquela do convento...
    é coisa antiga.

    Melhor mesmo é mudarmos a letra da cantiga.

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  4. Parece-me que a Teresa já desistiu do convento. Esteve quase lá, mas curou-se. É que não existe maneira de, embora crente, deixar de achar que não é solução.
    Um beijo

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  5. Lindo!!! só podia vindo desse grande poeta, funcionário, farmacêutico e sobretudo Homem.

    Beijinho

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