segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Feliz Ano Novo 2014

 
 
Com serenidade, aqui vos deixo os meus votos para 2014 e que consigamos seguir em frente com saúde,  paz e amor.

 
 

 
 
 
Feliz Ano Novo!!!!!!
 
 
 

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Intervalo


Numa altura em que todos nós desejámos e nos desejaram Feliz Natal, em que ele já passou e alguns até já deixaram os seus votos para o próximo ano, achei interessante fazer um intervalo da época e deixar-vos este poema escrito no séc. XIX

EU SEI um hino gigantesco e estranho
que na noite da alma anuncia uma aurora,
e estas páginas são desse hino
cadências que o vento dilata nas sombras.
    Eu quisera escrevê-lo, do homem
domando o rebelde, mesquinho idioma,
com palavras que ao mesmo tempo fossem
suspiros e risos, matizes e notas.
    Mas em vão é lutar, pois não há cifra
para encerrá-lo e só quando, ó formosa,
em minhas mãos eu retivesse as tuas
cantar-to podia ao ouvido, a sós.

GUSTAVO ADOLFO BÉCQER (1836-1870)
in Antologia da Poesia Espanhola das Origens ao Século XIX
(selecção, organização, tradução, posfácio e notas de José Bento)
 
 

 
 
 
Para já, bom resto de semana e fim de semana.
 
Sejam felizes (o mais possível).
 


sábado, 21 de dezembro de 2013

Já é Natal...

 
 
 

 
 
Pois agora que já é Natal aqui vos deixo esta  mensagem cantada em jeito de votos e desejos.
 
Que nos próximos dias possam sentir a paz de espírito que o Natal só por si nos transmite.
 
Vamos fazer por esquecer um pouco os dissabores do Ano que agora termina e tentar unir-nos em fraternidade e  amor junto da família e amigos.
 
Bom Natal
 
 
 
 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Época de Natal




 
Vem aí o Natal!

Embora saibamos que o espírito de bondade, entreajuda e amizade deva ser uma constante dos 365 dias do ano, as pessoas teimam em realçar na época como deve ser aplicada a fraternidade.

Adorava o Natal quando era pequenina e lembro-me que quando o meu filho nasceu revivi com toda a família esta época que tanto assombra a criançada. Mas devo confessar-vos que há alguns anos, por motivos vários, entre os quais a perda de alguns familiares muito chegados e a consequente diminuição do número de pessoas à mesa da consoada, sou transportada para um estado de alma que não é nem de longe nem de perto aquele que durante anos cultivei.

Acresce que além da junção familiar tenho o meu querido neto que habitualmente faz as honras da consoada e da posterior distribuição dos presentes. Isto leva-me a esquecer por instantes as ideias que me assolam o espírito, mas não consigo deixar de pensar em tantos que não conseguem ter um ambiente de família e em muitos mas mesmo muitos que nesta época, alguns pela primeira vez, se sentem privados do mínimo a que têm direito por uma teimosa desconstrução do nosso país onde os nossos governantes fazem com que sejam ultrapassados os direitos à dignidade de muitas vidas.

As coisas estão difíceis e só me congratulo por ir podendo, por enquanto, dar assistência aos meus descendentes que têm sentido na pele a dificuldade dos últimos anos. Claro que isto só será possível se não continuarem a entrar-nos reformas adentro e a limitar-nos o poder de ação.

Bom, isto ainda não são as Boas Festas que vos quero desejar, é um desabafo de mãe e cidadã que, no entanto, vos deixa de todo o coração um cheirinho de Natal para vos aquecer a alma e o espírito.
 

 

 
 
Para já um bom início de semana com muita saúde e ajudem a ajudar dentro das vossas possibilidades.